Economia Japonesa Ameaçada pela Falta de Mão de Obra Uma recente pesquisa realizada em janeiro  junto de 11.000 empresas no Japão  revelou um cenário preocupante para a economia do país. Mais de metade das empresas (53,4%)  afirmam necessitar de mais trabalhadores a tempo inteiro , o nível mais alto desde abril de 2020, no auge da pandemia de Covid-19. Além disso, 30,6% das empresas  relatam dificuldades em encontrar trabalhadores a tempo parcial. Os dados aproximam-se do recorde histórico registado em novembro de 2018 (53,9%), refletindo uma crise crescente no mercado de trabalho japonês. De acordo com os responsáveis pelo estudo, a escassez de mão de obra pode levar a um aumento do número de falências , com empresas incapazes de manter a atividade devido à falta de trabalhadores. A crise demográfica no Japão, marcada por um envelhecimento acelerado da população e uma baixa taxa de natalidade , agrava ainda mais o problema, colocando desafios estruturais à economia do país. Os especialistas alertam que medidas urgentes, como a facilitação da imigração e a automação de processos produtivos, podem ser essenciais para evitar um impacto ainda maior no crescimento económico japonês. Empresas Japonesas Enfrentam Falta de Trabalhadores #Japão #Economia #CriseLaboral #Emprego #MercadoDeTrabalho #MãoDeObra #Empresas #Notícias

Violência Doméstica e a Falsa Imagem do “Bom Pai”: Uma Reflexão Urgente Como pode ser que, num sistema que deveria proteger os mais vulneráveis, se mantenham processos em tribunais de menores onde pais agressores continuam com contacto direto com os filhos, mesmo tendo sido responsáveis por violência contra os seus próprios filhos e, por vezes, contra as suas parceiras? Esta é uma questão que clama por respostas e que fere de forma profunda a credibilidade das instituições que deveriam salvaguardar a integridade das famílias. Nos tribunais de menores em Portugal, assistimos a processos que se arrastam durante anos - com audições intermináveis, conferências e adiamentos - enquanto as crianças e as mulheres permanecem expostas a uma brutal violência judicial. Estas vítimas, que já sofrem a violência física e psicológica no âmbito doméstico, veem-se forçadas a reviver os traumas durante cada audiência e cada decisão que parece mais uma continuação da agressão. Inspirado nos testemunhos chocantes presentes no livro Vidas Suspensas , de Sara Montez, é impossível não questionar: Como é que um pai que bate nos filhos e na sua mulher pode, de alguma forma, ser considerado um “bom pai”?   Será que a sua violência pode ser justificada por uma suposta “loucura” provocada por uma “harpia maldosa”, como alguns tribunais parecem sugerir? Ou seria, por acaso, que o sistema judicial se mostra tão ineficaz que, em vez de proteger, acaba por legitimar a violência e o controlo dos agressores? Perguntas que Urgente Precisam de Respostas: Proteção das Vítimas: Como é possível que as crianças, já traumatizadas pela violência, sejam forçadas a conviver com um pai agressor durante as visitas? Que garantias têm as mães, mesmo quando se refugiam em casas-abrigo, de que não serão seguidas ou localizadas pelos agressores através dos direitos de visita estabelecidos pelos tribunais? A Responsabilidade dos Tribunais: De que forma os juízes, magistrados e demais elementos do sistema – incluindo o CPCJ e entidades como a CAFAP – justificam a manutenção de processos que permitem a exposição contínua das vítimas? Se os tribunais alteraram, em parte, as suas posturas, por que continuam a ocorrer casos em que o agressor, com um historial de violência, é considerado apto a manter o contacto com os seus filhos? Legislação e Prática Judicial: Quais as alterações legislativas que foram implementadas para proteger as vítimas e, ao mesmo tempo, garantir que os agressores sejam devidamente sancionados? Se existiram mudanças no sentido de melhorar a proteção, por que ainda persistem tantas falhas na prática judicial que colocam as vítimas em risco? Responsabilidade e Controlo dos Agressores: Como é que o sistema pode ser tão permissivo a ponto de conceder aos agressores a possibilidade de manter contacto com os filhos, mesmo quando existe um registo de violência doméstica? É possível que o controlo exercido pelos pais agressores, através das visitas e da obtenção de informação sensível (como a morada das ex-mulheres), seja uma falha sistemática que coloca em causa a própria proteção dos direitos fundamentais das vítimas? Implicações Psicológicas e Sociais: Quais são os efeitos a longo prazo desta exposição contínua à violência – tanto para as crianças quanto para as mulheres? Se as instituições responsáveis pelo bem-estar das vítimas falham em proteger quem mais precisa, que mensagem é que enviam à sociedade sobre o valor da vida, da integridade e da dignidade humana? A Moralidade do “Bom Pai”: Em que momento é que se ultrapassa a linha entre um pai com dificuldades e um pai violento que não pode ser considerado um “bom pai” sob hipótese alguma? Como podem os tribunais reconciliar a imagem de um “pai” que, na realidade, exerce violência e domina a família, com os princípios básicos da proteção e do respeito pelos direitos humanos? Accountability e Reavaliação do Sistema: Quais mecanismos de controlo e de prestação de contas estão, ou deveriam estar, em vigor para prevenir que casos como este se perpetuem? Se o sistema judicial falha na sua missão de proteger os mais vulneráveis, que medidas de reforma e de supervisão urgente podem ser implementadas para corrigir estas distorções? Esta sucessão de perguntas, que por si só já revela a profundidade e a gravidade da situação, demonstra que o debate sobre a violência doméstica e a proteção dos direitos das vítimas não pode ser adiado. É imperativo que se reveja o sistema judicial de família, que se garanta a segurança das crianças e das mulheres e que se puna rigorosamente os agressores que, sob o pretexto de serem “bons pais”, perpetuam a dor e o terror dentro do lar. A questão não é simplesmente retórica: é um apelo urgente à justiça e à ética. É inaceitável que, num Estado de Direito, se permita que a violência se perpetue, mesmo que disfarçada de relações familiares. Se um homem que bate nos filhos e na mulher for, de alguma forma, considerado um “bom pai”, então o nosso sistema de proteção social e judicial falha de forma irreparável. A sociedade exige, e merece, respostas que restauram a dignidade e a segurança de todos os seus membros. Medo e Violência causados pela Violência #ViolênciaDoméstica #JustiçaParaAsVítimas #DireitosDasCrianças #FimÀImpunidade #ProteçãoInfantil #ViolênciaFamiliar #DireitosHumanos #PaiViolentoNãoÉBomPai

Introdução à Entrevista com o Grão-Mestre Nuno Tinoco Ferreira É com grande honra que apresentamos esta entrevista exclusiva com o Grão-Mestre Nuno Tinoco Ferreira, líder da Grande Loja Nacional Portuguesa (GLNP), uma das mais relevantes instituições da Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal. Nesta conversa, abordam-se temas cruciais, desde a visão estratégica para o futuro da Maçonaria em território nacional, até ao papel essencial que a Fraternidade desempenha na sociedade contemporânea. São também explorados os desafios actuais da GLNP , os valores que orientam a sua missão e as formas como contribui para o desenvolvimento pessoal e espiritual dos seus membros. O Grão-Mestre partilha reflexões profundas sobre o simbolismo da luz e da sabedoria no percurso Maçónico, reafirmando o compromisso da GLNP com a preservação dos valores éticos e morais, bem como com o fortalecimento de um legado que equilibra tradição e modernidade. Ao longo desta entrevista, os leitores terão a oportunidade de compreender melhor a essência da Maçonaria Regular e Tradicional e os princípios que orientam o trabalho incansável dos seus membros na promoção da paz, da fraternidade e do aperfeiçoamento moral na sociedade. Convidamo-lo a acompanhar esta viagem esclarecedora e inspiradora pelo universo da Arte Real e pelo seu impacto em Portugal e no mundo. 1. - Qual é a visão do Grão-Mestre Nuno Tinoco Ferreira para o futuro da Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal? - A nossa visão para o futuro da Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal é centrada na preservação e revitalização dos princípios fundamentais da Arte Real. Acredito firmemente na importância de manter a tradição e os valores que caracterizam a Maçonaria, especialmente no contexto do Rito Escocês Antigo e Aceite (REAA) que é praticado na nossa Grande Loja Nacional Portuguesa (GLNP). A nossa visão inclui a promoção de uma maior transparência e compreensão pública sobre os objectivos e actividades Maçónicas, visando desmistificar e aproximar a Maçonaria da sociedade contemporânea, mantendo, no entanto, a sobriedade e discrição que nos são características. Adicionalmente, pretendemos fortalecer a formação e o desenvolvimento dos seus Membros, incentivando a educação contínua e o aperfeiçoamento moral e intelectual. Grão-Mestre da GLNP Destaco a importância da solidariedade, do apoio mútuo e da caridade como pilares essenciais para o futuro da nossa Estrutura. Para nós, o crescimento da Maçonaria em Portugal deve ser suportado numa base sólida de valores éticos e morais, assegurando assim que a GLNP continue a ser uma força positiva na sociedade Portuguesa.   2. - Como o Grão-Mestre vê o papel da Maçonaria na sociedade contemporânea?   - Nós, na Maçonaria, vemos o nosso papel na sociedade contemporânea como fundamental para a promoção de valores éticos e morais. Acreditamos que devemos ser um exemplo de integridade e virtude, incentivando os nossos Obreiros a serem cidadãos exemplares. Liderança e Visão - GM da GLNP Promovemos a solidariedade, a caridade e o apoio mútuo como pilares centrais da nossa actuação. Enfatizamos também a importância do desenvolvimento contínuo, intelectual e espiritual.   3. Quais são atualmente os principais desafios enfrentados pela Grande Loja Nacional Portuguesa?   - Actualmente, os principais desafios enfrentados pela Grande Loja Nacional Portuguesa incluem a renovação e rejuvenescimento dos seus quadros, assegurando a atracção de novos membros mais jovens. Paralelamente, é crucial promover um aumento sustentado e qualitativo da nossa Organização, garantindo que os novos integrantes partilhem dos valores Tradicionais e éticos da Maçonaria. A modernização das práticas internas, mantendo o equilíbrio com a tradição, é outro desafio significativo. Além disso, a promoção de uma maior visibilidade e compreensão pública das actividades Maçónicas, sem comprometer a discrição, é essencial para “normalizar” a Organização e fortalecer a sua influência positiva na sociedade.   4. Quais são os valores fundamentais que guiam a Grande Loja Nacional Portuguesa?   - Os valores fundamentais que guiam a Grande Loja Nacional Portuguesa incluem a fé em Deus, Grande Arquitecto do Universo, e o respeito pelos “Antigos Deveres” e “Landmarks” da Fraternidade. Grão-Mestre partilhando reflexões sobre Maçonaria A Maçonaria acolhe apenas pessoas livres e de bons costumes, comprometidas com a promoção da paz e da fraternidade. Visamos o aperfeiçoamento moral dos nossos Membros e da humanidade, além da prática de todas as virtudes. Os Maçons têm o dever de auxiliar, esclarecer e proteger os fracos, lutando contra injustiças. A prática rigorosa dos ritos e simbolismo é essencial, assim como o respeito pelas opiniões e crenças de cada um. Os nossos Maçons fazem os seus juramentos sobre um volume da Lei Sagrada e trabalham em Loja seguindo os ritos prescritos, no nosso caso o Rito Escocês Antigo e Aceite. Apenas admitimos pessoas maiores de idade, honradas e discretas, que cultivam o amor à Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades. Através de um comportamento digno, os Maçons da GLNP irradiam os valores da Ordem, oferecendo ajuda e protecção fraternal entre si e às suas famílias, mesmo após a sua partida para o Oriente Eterno.   5. Como a Maçonaria contribui para o desenvolvimento pessoal e espiritual dos seus membros?   - A Maçonaria contribui para o desenvolvimento pessoal e espiritual dos seus Membros através de uma jornada esotérica que envolve ritos simbólicos profundos. Ao seguir o Rito Escocês Antigo e Aceite, os nossos Maçons percorrem um caminho de autoconhecimento e iluminação, cultivando virtudes como a integridade, a caridade e a fraternidade. O estudo dos símbolos e alegorias Maçónicas promove a reflexão e o crescimento espiritual, permitindo que cada um dos nossos Maçons transcenda as limitações mundanas e alcance um estado elevado de consciência e harmonia com o Universo.       6. Qual é a importância da luz e da sabedoria no caminho Maçónico? - No caminho Maçónico, a luz e a sabedoria desempenham um papel essencial e simbólico que transcende o mero conhecimento intelectual. Diálogo inspirador com o GM Nuno Tinoco A busca pela luz representa a procura incessante pela verdade, compreensão e esclarecimento. Ao entrar na Maçonaria, o Iniciado é conduzido das trevas para a luz, simbolizando o despertar espiritual e a iluminação interior. Este processo é um convite ao autoexame e à reflexão contínua, promovendo uma transformação pessoal que vai além do mundo material. A sabedoria, por sua vez, é o apogeu do entendimento Maçónico. Ela é cultivada através do estudo profundo dos ensinamentos esotéricos, das alegorias e dos símbolos que a Maçonaria oferece. Este saber não é apenas acumulativo, mas transformacional, guiando o Maçon a aplicar os princípios aprendidos no seu comportamento diário e nas suas interações com os outros. A sabedoria Maçónica incita a prática da virtude, justiça e equidade, tornando cada Maçon um agente activo de melhoria contínua da Humanidade. Além disso, a luz e a sabedoria conferem ao Maçon a capacidade de discernimento e a habilidade de navegar pelas complexidades da vida com uma mente esclarecida e um coração compassivo. Elas representam a união do conhecimento e da moralidade, criando um ser humano mais completo e harmonioso, apto a contribuir para o bem-estar da sociedade. Assim, a importância da luz e da sabedoria no caminho Maçónico reside na sua capacidade de transformar indivíduos e, por extensão, o meio que os rodeia, promovendo assim um mundo mais justo e luminoso.   Simbologia Maçónica Esta entrevista foi uma experiência verdadeiramente enriquecedora. O Grão-Mestre revelou-se uma pessoa extremamente comunicativa e acessível, partilhando com clareza e paixão a sua visão para o futuro da Maçonaria, os desafios que a GLNP enfrenta e os valores fundamentais que orientam esta instituição. Ao longo das nossas conversas, o Grão-Mestre não só evidenciou um profundo conhecimento e respeito pela tradição Maçónica, como também demonstrou uma grande abertura para os temas da modernidade e da necessidade de renovação. Com uma capacidade única de conciliar sabedoria ancestral e perspectivas inovadoras, ele trouxe uma visão inspiradora do papel da Maçonaria no desenvolvimento pessoal, espiritual e social. Foi com muito gosto que fizemos esta viagem pelo universo da Arte Real, com o testemunho de um líder comprometido com a construção de um mundo mais ético, justo e harmonioso. My Fraternity Nuno Tinoco Ferreira: tradição e modernidade na Maçonaria #MaçonariaPortugal #GrandeLojaNacionalPortuguesa #GrãoMestreNunoTinoco #RitoEscocês #ArteReal #DesenvolvimentoPessoal #ÉticaEMoral #TradiçãoEInovação

Artigo Científico: Reavaliando a Vida dos Europeus na Idade Média A visão comum da Idade Média como um "período das trevas" tem sido amplamente refutada por estudos históricos e arqueológicos recentes. Este muito breve artigo aborda quatro mitos persistentes sobre a vida na Europa medieval, mostrando como essas concepções equivocadas foram desmistificadas: (1) a higiene na Idade Média, (2) a crença de que a Terra era plana, (3) a homogeneidade e isolamento das sociedades europeias e (4) a suposta irracionalidade do pensamento medieval. A análise detalhada desses aspectos revela uma Europa medieval rica em inovação, diversidade e progresso. Introdução A Idade Média, muitas vezes apelidada de "idade das trevas", tem sido alvo de estereótipos que obscurecem a complexidade e o dinamismo desse período histórico. Este brevíssimo apontamento visa esclarecer essas ideias erróneas, destacando as evidências históricas que contradizem a percepção generalizada de que a Europa medieval era marcada por ignorância, sujeira e estagnação cultural. 1. Higiene na Idade Média: Um Mito Esclarecido Apesar do mito persistente de que os europeus medievais eram sujos e negligentes com a higiene, a realidade é bastante diferente. Escavações arqueológicas e análises de manuscritos históricos revelam que a prática de banhos, tanto públicos quanto privados, era comum. O uso de sabonetes e rituais elaborados de lavagem das mãos, especialmente entre a nobreza, demonstram que a higiene era valorizada e amplamente praticada. A queda dessas práticas ocorreu apenas no final do período medieval, à medida que novos utensílios de mesa, como a faca e o garfo, tornaram a lavagem das mãos menos central. 2. O Conhecimento Astronómico e a Forma da Terra Contrariando a crença popular, a ideia de que os europeus medievais acreditavam que a Terra era plana é infundada. Desde a Antiguidade, a esfericidade da Terra era amplamente reconhecida por estudiosos. A persistência do mito da Terra plana deve-se, em grande parte, à popularização de obras literárias do século XIX que distorceram as percepções históricas para criar narrativas simplificadas e atraentes para o público da época. 3. Diversidade na Sociedade Medieval A visão da Europa medieval como uma sociedade homogénea e isolada é refutada por evidências genéticas e documentais que mostram a presença de uma significativa diversidade étnica e cultural. A análise de DNA de restos mortais encontrados em locais como Londres durante a peste negra revela uma população mais diversa do que se imaginava, com influências africanas e europeias. Além disso, registos históricos indicam uma fluidez surpreendente em questões de género e sexualidade, desafiando as noções modernas de que a Idade Média era um período de rígida conformidade social. 4. A Revolução Intelectual e Tecnológica da Idade Média A percepção da Idade Média como um período de estagnação intelectual é contestada por uma série de inovações que surgiram durante esses séculos. Avanços em tecnologia, como o desenvolvimento de óculos, relógios mecânicos e a charrua de rodas, tiveram um impacto duradouro e prepararam o terreno para a Revolução Industrial. No campo das artes, o surgimento de guildas e a proliferação de obras-primas em pintura, escultura e arquitetura testemunham a vitalidade cultural desse período. Conclusão A Idade Média, longe de ser uma "idade das trevas", foi um período de notável progresso e diversidade. A revisão dos mitos históricos sobre a higiene, o conhecimento astronómico, a composição social e o desenvolvimento intelectual da Europa medieval revela uma era complexa e dinâmica, cujas contribuições foram cruciais para o desenvolvimento das civilizações ocidentais subsequentes. #IdadeMédia #HistóriaEuropeia #Desmistificando #InovaçãoMedieval #DiversidadeHistórica

Uma Crítica Fundamentada à Aplicação da Residência Alternada em Situações de Conflito Parental A questão da residência alternada tem sido um tópico amplamente debatido nos círculos jurídicos e sociais, especialmente em casos de separação conflituosa entre os progenitores. O juiz Joaquim Manuel Silva, conhecido por aplicar a residência alternada em situações de conflito, defende que essa medida pode contribuir para a diminuição do conflito parental e favorecer o desenvolvimento infantil. Contudo, uma análise mais aprofundada revela que esta abordagem pode não só ser inadequada em muitos casos, como também é potencialmente prejudicial ao bem-estar das crianças envolvidas. Este brevíssimo artigo visa explorar, com base em evidências científicas e jurídicas, as razões pelas quais a residência alternada em contextos de alto conflito parental é contraindicada. 1. O Princípio do Superior Interesse da Criança Em primeiro lugar, é essencial lembrar que o princípio do superior interesse da criança deve guiar todas as decisões judiciais em matéria de regulação das responsabilidades parentais. Este princípio, consagrado na Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas e na legislação portuguesa, exige que se privilegie o bem-estar físico, emocional e psicológico da criança. Aplicar a residência alternada em casos onde existe um conflito acentuado entre os progenitores pode comprometer este princípio, ao expor a criança a uma situação de instabilidade contínua. A literatura científica é clara ao demonstrar que o ambiente familiar em que a criança cresce tem um impacto profundo no seu desenvolvimento. Segundo um estudo da American Psychological Association  (APA), crianças que são continuamente expostas a altos níveis de conflito parental têm maior probabilidade de desenvolver problemas emocionais e comportamentais, tais como ansiedade, depressão e dificuldades de relacionamento social. Estas descobertas são corroboradas por investigações europeias, como o estudo conduzido pela European Child & Adolescent Psychiatry  que revela que o stress crónico provocado por conflitos parentais prolongados pode prejudicar o desenvolvimento neurológico das crianças, afetando as suas funções cognitivas e emocionais. 2. A Eficácia da Residência Alternada em Contextos de Conflito O argumento de que a residência alternada pode reduzir o conflito parental baseia-se na premissa de que a igualdade formal no tempo de convivência irá incentivar a cooperação entre os progenitores. No entanto, esta suposição não encontra suporte robusto na literatura científica. De facto, vários estudos indicam que, em situações de conflito parental intenso, a residência alternada pode, paradoxalmente, exacerbar o conflito em vez de o mitigar. Por exemplo, um estudo realizado pela Universidade de Cambridge identificou que a residência alternada em contextos de conflito elevado não só não resolve os desacordos entre os pais, como também pode levar a uma escalada das disputas. Isto ocorre porque a necessidade de constante coordenação e comunicação entre os progenitores pode aumentar a tensão e o ressentimento, criando um ambiente ainda mais hostil e menos propício ao desenvolvimento saudável da criança. Além disso, a imposição de um regime de residência alternada pode dar origem a uma situação de "vitória" e "derrota" mascarada. Um dos progenitores pode sentir que perdeu o controle sobre a vida do filho, o que pode levar a comportamentos retaliatórios, como a manipulação da criança ou o aumento das disputas legais. Estes comportamentos não só agravam o conflito existente, como também têm um impacto direto e negativo sobre a criança, que se vê no centro de uma batalha parental. 3. O Impacto da Residência Alternada na Saúde Mental das Crianças A saúde mental das crianças deve ser uma prioridade em qualquer decisão relativa à regulação das responsabilidades parentais. Estudos conduzidos por especialistas em desenvolvimento infantil, como o Journal of Family Psychology , indicam que crianças em regimes de residência alternada, quando os pais estão em conflito, apresentam maiores níveis de stress e problemas comportamentais do que aquelas que vivem predominantemente com um progenitor num ambiente mais estável. Este efeito é particularmente pronunciado em crianças menores, que necessitam de uma rotina consistente e previsível para o seu bem-estar. A troca constante de residências pode ser disruptiva e causar sentimentos de insegurança e ansiedade. Além disso, em situações de conflito, é comum que as crianças sintam que devem escolher um lado ou que sejam involuntariamente envolvidas nas disputas dos pais, o que pode levar à alienação parental e a danos psicológicos duradouros. 4. Perspectivas Jurídicas e a Necessidade de Abordagens Individualizadas A legislação portuguesa, nomeadamente a Lei nº 61/2008, estabelece que a regulação das responsabilidades parentais deve ser feita tendo em conta a capacidade de cada progenitor de promover uma relação saudável da criança com o outro progenitor. No entanto, a aplicação rígida da residência alternada em todos os casos de conflito pode ser interpretada como uma aplicação desproporcional deste princípio. Juízes e profissionais do direito devem ter a flexibilidade necessária para avaliar cada caso individualmente, considerando as circunstâncias específicas e o nível de conflito. A imposição automática de residência alternada em situações de conflito elevado ignora as nuances e as complexidades de cada caso e pode resultar em decisões que, em última análise, prejudicam a criança. A mediação familiar, que promove o diálogo e a resolução de conflitos através de métodos cooperativos, deve ser explorada como uma alternativa viável. Esta abordagem permite que os pais cheguem a acordos que reflitam melhor as necessidades de seus filhos, sem a imposição de uma solução que pode agravar o conflito. 5. Conclusão Embora a residência alternada possa ser benéfica em contextos onde os progenitores conseguem cooperar de forma eficaz, a sua aplicação em situações de alto conflito parental é altamente questionável. A literatura científica e as melhores práticas jurídicas apontam para a necessidade de soluções personalizadas que coloquem o superior interesse da criança no centro das decisões. A imposição automática da residência alternada em cenários de conflito não só pode agravar a disputa entre os progenitores, como também coloca em risco a estabilidade emocional e o desenvolvimento saudável da criança. Portanto, é crucial que os tribunais e os profissionais do direito abordem cada caso com a devida consideração, garantindo que as decisões tomadas reflitam verdadeiramente o que é melhor para a criança, e não apenas o que parece ser uma solução justa entre os adultos envolvidos. A proteção do bem-estar infantil deve prevalecer sobre qualquer outro princípio, sendo necessário um enfoque cuidadoso e individualizado em cada situação. #DireitoDeFamília #ResidênciaAlternada #BemEstarInfantil #ConflitoParental #PsicologiaInfantil

Nova Visão Sobre os Animais: O Que Cães, Gatos e Cavalos Estão Nos Ensinando O tratamento dos animais mudou drasticamente ao longo dos anos. Se antes era comum ver cães abandonados ou maltratados, hoje a sociedade condena essas práticas tanto moral quanto legalmente. Marcas de luxo, como a Dolce & Gabbana , chegam até a lançar perfumes para cães, mostrando o quanto nossa percepção evoluiu. Esse novo entendimento não se limita apenas ao modo como cuidamos dos nossos animais, mas também à forma como nos comunicamos com eles. Enquanto no passado nos esforçávamos para que os animais entendessem a nossa linguagem, agora, com o auxílio de tecnologias avançadas, tentamos decifrar os sons e sinais que eles utilizam para se comunicar. Estudos recentes sobre cães, por exemplo, têm revelado descobertas fascinantes. Um desses estudos, conduzido por universidades britânicas em parceria com a Medical Detection Dogs, mostrou que os cães são capazes de detectar o stress humano através do olfato. Mais do que isso, eles também são influenciados por essas emoções, mudando o seu comportamento de acordo com o ambiente ao seu redor. Além dos cães, outros animais também têm sido objeto de estudo. Pesquisadores descobriram que os gatos, por exemplo, podem sofrer de insônia e ansiedade quando perdem um companheiro, seja outro gato ou um cão. Já os cavalos, em um estudo inovador, demonstraram uma capacidade de planeamento e estratégia que desafia as nossas antigas concepções sobre a inteligência animal. Essas descobertas são um lembrete poderoso de que os animais possuem capacidades cognitivas complexas, e que entender melhor essas habilidades pode nos ajudar a cuidar melhor deles e a estabelecer relações mais profundas e respeitosas. #ComportamentoAnimal #InteligenciaAnimal #EstudoCientifico #BemEstarAnimal #Cães #Gatos #Cavalos

Violência Doméstica em Portugal: Justiça Incapaz de Travar a Escalada de Mortes e Agressões A violência doméstica continua a fazer vítimas em Portugal, com mais três pessoas — duas mulheres e um homem — assassinadas no segundo trimestre deste ano, elevando para 12 o total de homicídios relacionados com este crime em 2024. Estes números, divulgados pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), evidenciam não apenas a gravidade da situação, mas também a incapacidade do sistema de justiça em lidar eficazmente com o problema, que parece estar enraizado na própria estrutura institucional. Apesar dos esforços das autoridades, o número de homicídios e incidentes de violência doméstica não diminui. Mortes por Violência Doméstica: Justiça em Crise em Portugal Este ano, já morreram 10 mulheres e dois homens vítimas deste tipo de crime. No mesmo período do ano passado, o número de vítimas foi ainda maior, incluindo 11 mulheres, duas crianças e dois homens, somando 15 vidas perdidas. Estes dados alarmantes demonstram uma triste continuidade da violência que a justiça em Portugal não tem conseguido resolver. A situação não se limita às mortes. O número de acolhimentos na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica aumentou significativamente, com 1.419 acolhimentos no segundo trimestre, dos quais 703 foram mulheres e 693 crianças. Este aumento no número de vítimas que procuram refúgio é um reflexo direto da gravidade crescente do problema. No entanto, a resposta da justiça parece insuficiente e, em alguns casos, até contraproducente. O sistema judicial em Portugal, ao institucionalizar a violência através da sua própria ineficácia e burocracia, não só falha em proteger as vítimas, como pode estar a contribuir para a perpetuação do ciclo de agressões. A proliferação de medidas de coação, como a vigilância eletrónica, que não impedem novas agressões, e a alta incidência de suspensões provisórias de processos, sugerem uma abordagem paliativa, incapaz de deter os agressores e prevenir novas tragédias. Com 1.349 reclusos presos por violência doméstica no segundo trimestre e um aumento no número de agressões reportadas à PSP e GNR, fica claro que o problema está longe de ser resolvido. A justiça, que deveria ser o pilar de proteção e reparação para as vítimas, acaba por falhar, muitas vezes oferecendo apenas soluções temporárias ou simbólicas, que não conseguem interromper o ciclo de violência. Este cenário reflete não apenas a necessidade de uma reforma profunda nas abordagens judiciais e legais para tratar a violência doméstica, mas também uma mudança cultural e institucional que realmente dê prioridade à proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores. Enquanto isso não acontecer, os números continuarão a subir, refletindo uma tragédia contínua que a justiça, tal como está, não consegue prevenir. #violênciadoméstica #justiça #portugal #crime #mulheres #crianças #direitoshumanos #igualdadedegénero #segurança #prevenção #nãoàviolência #juntospelavida

A Loja Redenção Lamenta a Passagem ao Oriente Eterno do Irmão Celestino Quaresma Notável Engenheiro Civil e Professor Deixa um Legado de Excelência e Dedicação Coimbra, 31 de julho de 2024 - A Respeitável Loja Redenção, a Oriente de Coimbra, comunicou com profundo pesar a passagem ao Oriente Eterno do Nosso Querido Irmão Celestino Quaresma. Reconhecido por ser um ilustre percurso na área da engenharia civil, tanto como técnico quanto como professor, Celestino Quaresma foi uma figura de destaque e respeito na comunidade. Neste momento de luto, a Loja Redenção inclina-se em simbólica Cadeia de União, rendendo uma homenagem à memória de Celestino Quaresma. A sua contribuição inestimável à engenharia civil e o seu papel como educador deixam um legado duradouro, inspirando tanto colegas quanto alunos. O Irmão Quaresma será sempre lembrado pela sua dedicação, conhecimento e espírito fraterno que marcou todos os que tiveram a honra de conhecê-lo e trabalhar ao seu lado. Choremos! Choremos! Choremos! Com esperança e união, continuamos a trilhar o caminho, sempre lembrando a importância dos valores que Celestino Quaresma tão bem representou. #CelestinoQuaresma #RLRedenção #Coimbra #EngenhariaCivil #OrienteEterno #CadeiaDeUnião

Il Gran Maestro Seminario: "L'Articolo di Ciconte su Il Fatto Quotidiano Ci Riempie di Orgoglio e Conferma l'Autorevolezza del Grande Oriente d'Italia" Gran Maestro Antonio Seminario celebra il riconoscimento di Vincenzo Ciconte al Grande Oriente d'Italia, sottolineando l'autorità e la rilevanza dell'istituzione. "Leggere articoli come quello che Vincenzo Ciconte, politico e storico tra i massimi esperti di criminalità organizzata, dedica oggi al Grande Oriente d’Italia su Il Fatto Quotidiano, ci riempie di orgoglio e conferma che abbiamo fatto e stiamo facendo un buon lavoro e che la nostra istituzione gode dell’autorevolezza che merita per avere mantenuto salde le antiche radici mettendosi al passo con i tempi. Il commento dello storico si contrappone con fermezza ai pregiudizi di chi non sa o non vuole fare le dovute distinzioni," ha sottolineato il Gran Maestro Antonio Seminario commentando l’ampio pezzo a firma dell’illustre intellettuale pubblicato oggi su FQ. #GrandeOrienteDItalia #VincenzoCiconte #AntonioSeminario #IlFattoQuotidiano #CriminalitàOrganizzata #Autorità #Tradizione

As três luzes! As medalhas olímpicas de Paris representam as três luzes da abóbada celeste e dos deuses gregos associados: ☛ O ouro de Apolo, o deus solar da sabedoria. ☛ A prata da irmã Artemis, deusa da lua, associada à Força. ☛ O bronze da deusa da Beleza Afrodite, Vénus para os Romanos, que acompanha o sol desde o amanhecer até ao anoitecer. Com os seus longos cabelos de cobre que se assemelham à vermelhidão ondulada na linha do horizonte quer ao amanhecer, quer ao anoitecer. Estas medalhas, além de reconhecerem o esforço e a excelência dos competidores, estabelecem uma conexão poética entre o mundo moderno da Maçonaria Especulativa e a mitologia clássica, reforçando a grandeza e a beleza dos Jogos Olímpicos. #Paris2024 #JogosOlímpicos #MedalhasOlímpicas #MitologiaGrega #Apolo #Artemis #Afrodite #Ouro #Prata #Bronze

Maçons emocionam com um canto numa loja azul brasileira. Numa demonstração de união e solidariedade, a My Fraternity lança um novo vídeo emocionante, que foi recebido e gravado numa loja azul, no Brasil. As imagens, que serão divulgadas no dia de hoje, mostram os membros da fraternidade e a cantarem uma música muito comum no Brasil. A iniciativa da Loja, que faz parte da campanha a favor da fraternidade maçónica, reforça o compromisso da Maçonaria com o bem-estar da comunidade. #maçonaria #fraternidade #lojaazul #música #união #solidariedade #Brasil #canto #coral #bemestar #comunidade

Sandy Garossino pede a Elon Musk para que seus netos possam visitar a bisavó antes de ela falecer. Sandy Garossino, mãe da cantora Grimes, recorreu à rede social X para fazer um apelo emotivo a Elon Musk, pedindo que permita que os seus netos visitem a bisavó de 93 anos, que se encontra nos cuidados paliativos. Garossino mencionou que esta é a única forma que tem para comunicar com o magnata. No seu apelo, Garossino escreveu: "Como sabes, a minha mãe está nos seus últimos dias e deseja muito ver e abraçar os netos uma última vez, especialmente o mais novo, que ela nunca teve a oportunidade de conhecer. Estávamos a planear uma visita para celebrar o seu aniversário este fim de semana, mas essa esperança foi frustrada quando a viagem foi cancelada." Garossino também questionou Musk sobre o paradeiro dos outros netos, afirmando: "Vi-te na televisão com o teu filho nos Jogos Olímpicos. Onde estão os meus outros netos? Eles deveriam estar com a mãe e estávamos à espera deles no Canadá." A mãe de Grimes expressou ainda a sua preocupação pelo bem-estar das crianças, alegando que Musk está a reter os seus passaportes, impedindo-os de viajar. "Apelo-te, como avó, que cumpras o acordo que fizeste e devolvas as crianças com os documentos necessários para que possam visitar a bisavó antes de ela falecer. Isto é extremamente doloroso para a minha mãe e muito preocupante para os miúdos. O tempo é crítico neste momento," escreveu Garossino. Este apelo surge após Grimes ter iniciado um processo judicial contra Musk em setembro do ano passado para definir os direitos parentais, acusando-o de impedir o acesso a um dos filhos. #SandyGarossino #Grimes #ElonMusk #família #apelopúblico #cuidadospalliativos #bisavó #netos #viagemcancelada #direitosparentais #processojudicial #separação #dramafamiliar #notíciasdefamosos #celebridades

Acedemos ao site da Grande Loja Nacional Portuguesa e, ao partilharmos esta informação, aproveitamos para desejar aos maçons desta Grande Loja, bem como das demais Grandes Lojas e Grandes Orientes ao redor do mundo, os nossos sinceros votos de um merecido descanso, se assim o desejarem e for oportuno. Estendemos igualmente estes votos a todos os nossos leitores. Comunicado de Férias – Agosto de 2024 Queridos Irmãos, Como é tradição nas nossas Lojas, o mês de Agosto marca o nosso período de pausa nos trabalhos Maçónicos. ∴ Este recesso de verão é um tempo precioso para todos nós, permitindo-nos descansar e recarregar energias após um ano de actividades intensas e produtivas. ∴ Durante este intervalo, as nossas Sessões Regulares são suspensas, oferecendo-nos uma oportunidade para reflectir sobre os progressos alcançados e preparar-nos para o novo ano Maçónico que se avizinha. ∴ Este período de descanso é igualmente uma ocasião para fortalecer os laços familiares e dedicar- nos a actividades pessoais que, por vezes, deixamos em segundo plano devido às nossas obrigações Maçónicas. ∴ Ao retomarmos os trabalhos em Setembro, voltaremos revigorados e prontos para enfrentar novos desafios, continuando a nossa jornada de crescimento e aperfeiçoamento. ∴ Que este tempo de pausa nos permita a todos renovar o nosso compromisso com os ideais Maçónicos e assim regressar com clareza de propósito e dedicação renovada. 30 de Julho de 2024, a Oriente de Portugal XV Grão-Mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa (Nuno Tinoco Ferreira) #Maçonaria #GrandeLojaNacionalPortuguesa #RecessoDeVerão #Descanso #Renovação #Reflexão #AtividadesMaçónicas #NunoTinocoFerreira

Joe Biden Retira-se da Corrida Presidencial: Kamala Harris Avança como Candidata Democrata Biden retira-se, Harris avança, e eventos globais moldam o cenário político. Numa decisão surpreendente, o Presidente Joe Biden anunciou a sua retirada da corrida presidencial, após múltiplos apelos de figuras proeminentes para que deixasse o caminho livre para novas lideranças. Numa declaração feita a partir do Salão Oval, Biden afirmou que "há um tempo e um lugar" para "vozes novas" e "mais jovens". Num movimento estratégico, Biden endossou a Vice-Presidente Kamala Harris como sua sucessora. A campanha de Kamala Harris informou que já conta com o apoio necessário dos delegados para ser a candidata presidencial democrata. A Vice-Presidente rapidamente garantiu o apoio de importantes figuras democratas no Congresso, incluindo Chuck Schumer e Hakeem Jeffries. Desde a retirada de Biden no domingo, os democratas afirmam ter arrecadado mais de $250 milhões para a campanha de Harris. A sua nomeação formal deverá ocorrer através de uma votação virtual antes da convenção do partido em Chicago no próximo mês. Outros acontecimentos significativos: Discurso de Netanyahu no Congresso dos EUA: O Primeiro-Ministro israelita, Binyamin Netanyahu, dirigiu-se ao Congresso defendendo as ações de Israel em Gaza. Agradeceu aos Presidentes Joe Biden e Donald Trump pelo apoio a Israel. Enquanto os republicanos reagiram entusiasticamente, muitos democratas boicotaram o discurso. Fora do Capitólio, milhares de pessoas protestaram. Renúncia de Kimberly Cheatle: A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, renunciou após a tentativa de assassinato de Donald Trump. Numa carta ao staff, Cheatle assumiu total responsabilidade pela falha de segurança. Relatório Anual da UE sobre o Estado de Direito: A Itália foi criticada por interferências na RAI, a emissora estatal. A Bulgária, Hungria e Malta também foram repreendidas por não combaterem a corrupção de forma eficaz. Política Francesa: O candidato apoiado pelo partido de Emmanuel Macron manteve a presidência da Assembleia Nacional apesar dos avanços da extrema-esquerda e extrema-direita nas eleições de 7 de julho. Macron afirmou que Gabriel Attal continuará como Primeiro-Ministro até ao encerramento dos Jogos Olímpicos em Paris. Acordo da Dívida da Ucrânia: A Ucrânia reestruturou $20 bilhões em dívida, reduzindo-a em cerca de um terço. A UE avançou com um plano para usar os juros de ativos russos congelados para oferecer à Ucrânia um empréstimo de $50 bilhões. Sentença de Evan Gershkovich: Um tribunal russo condenou o jornalista do Wall Street Journal a 16 anos de prisão por espionagem. Especula-se que o Kremlin possa tentar trocá-lo por um assassino russo preso na Alemanha. Tragédia em Haiti: Pelo menos 40 migrantes morreram após o barco em que estavam pegar fogo perto da costa haitiana. O guarda costeiro haitiano resgatou 41 pessoas, 11 delas foram hospitalizadas. A causa do incêndio é desconhecida. Eleições na Venezuela: Com as eleições presidenciais a aproximarem-se, Nicolás Maduro alertou para um possível "banho de sangue" se perder. Oposição liderada por Edmundo Gonzalez tem vantagem nas sondagens. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, apelou a Maduro para respeitar o processo democrático. Conflito Israel-Hamas: Os Houthis, uma milícia apoiada pelo Irão no Iémen, atacaram um prédio em Tel Aviv, resultando em uma morte e vários feridos. Em retaliação, aviões israelenses bombardearam o porto de Hodeidah no Iémen, ferindo dezenas. Acordo de Reconciliação Palestina: Fatah e Hamas assinaram um acordo para formar um governo interino após a guerra com Israel. No entanto, acordos anteriores não resultaram em verdadeira reconciliação. Decisão da Corte Internacional de Justiça: A corte declarou que a ocupação contínua de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia por Israel e a deslocação forçada de palestinianos violam o direito internacional. Contudo, o Parlamento não possui meios de impor a decisão. Surto de Polio em Gaza: A Organização Mundial da Saúde detectou vestígios de pólio em águas residuais em Gaza, dificultando a prevenção devido ao colapso dos serviços de água e saneamento. Protestos Anti-Corrupção em Uganda: Forças de segurança ugandesas detiveram dezenas de pessoas que participavam em protestos pacíficos contra a corrupção. O presidente Yoweri Museveni alertou que os manifestantes estavam a "brincar com fogo". Laboratório de Metanfetaminas na África do Sul: A polícia sul-africana descobriu um laboratório de metanfetaminas e um stock da droga com valor estimado em 2 bilhões de rands ($108 milhões). Entre os detidos estavam três mexicanos. Crise de Refugiados no Sudão: Mais de 20% da população do Sudão foi deslocada desde o início da guerra civil. Milhões fugiram para países vizinhos, mas a maioria permanece dentro do Sudão. Lixo Enviado por Balão da Coreia do Norte: Um balão cheio de lixo enviado pela Coreia do Norte aterrou perto do escritório do presidente sul-coreano em Seul. Embora não contivesse substâncias perigosas, é a primeira vez que um balão norte-coreano atinge o complexo presidencial. #NotíciasGlobais #JoeBiden #KamalaHarris #PolíticaInternacional #CriseMigratória #Protestos #Eleições2024 #Netanyahu

Portugal: - Não é justiça, é uma violência institucionalizada. A Justiça Portuguesa: Um Espetáculo Triste. Numa época em que os valores fundamentais da justiça, transparência e equidade são amplamente cultivados e promovidos nas sociedades modernas, a justiça portuguesa parece estar em desacordo com estes princípios. O sistema judicial, em vez de ser um pilar de integridade e proteção dos direitos fundamentais, tornou-se, para muitos, um espetáculo triste onde a injustiça é o ato principal e a verdade nunca sobe ao palco. O drama judicial português é frequentemente caracterizado por uma lentidão processual exasperante, decisões questionáveis e um labirinto burocrático que desorienta tanto os cidadãos quanto os advogados. Numa sociedade onde se espera que a justiça seja uma resposta rápida e eficaz às ofensas, a demora crónica nos processos judiciais e a falta de previsibilidade geram frustração e descrença generalizadas. O princípio da presunção de inocência e a busca pela verdade, pilares de qualquer sistema judicial moderno, parecem estar submersos numa onda de ineficiência e procedimentos obsoletos. Além disso, a falta de transparência em muitos casos contribui para uma percepção de injustiça sistemática. Num mundo onde a justiça deveria ser acessível e compreensível para todos, a opacidade das decisões judiciais e a dificuldade de se obter informações claras e atempadas alimentam a desconfiança pública. Em vez de encontrar segurança e clareza na justiça, os cidadãos frequentemente deparam-se com um sistema onde a verdadeira razão por detrás das decisões é difícil de discernir. Os valores que sustentam as sociedades modernas — equidade, transparência e respeito pelos direitos individuais — parecem ser tratados com desdém no contexto da justiça portuguesa. Em vez de assegurar que todos os cidadãos tenham acesso a um julgamento justo e a um processo imparcial, o sistema judicial frequentemente falha nestas expectativas. A verdade, o cerne da justiça, parece ser uma convidada não desejada, frequentemente excluída dos processos e das decisões. É imperativo que haja uma reflexão crítica sobre o estado atual da justiça em Portugal. A sociedade precisa exigir reformas que não apenas melhorem a eficiência e a transparência do sistema, mas que também garantam que os princípios fundamentais da justiça sejam respeitados e aplicados de maneira justa e equitativa e sem autoritarismos. Apenas assim a justiça portuguesa poderá transformar-se de um espetáculo triste num verdadeiro farol de justiça e integridade, digno das expectativas e valores da sociedade moderna. MyFraternity Opinion. | MyFraternity.org #JustiçaPortuguesa #IneficiênciaJudicial #Reformas #Transparência #DireitosFundamentais #Injustiça

Desacelerar para Viver: A Proposta Revolucionária de André Barata O filósofo André Barata tem-se destacado pela sua reflexão incisiva sobre a tirania do tempo na sociedade contemporânea. No seu livro "E se Parássemos de Sobreviver? — Pequeno Livro para Pensar e Agir contra a Ditadura do Tempo", André Barata propõe uma profunda revisão da maneira como vivemos e trabalhamos. Segundo ele, a aceleração do tempo, intensificada desde a Revolução Industrial e exacerbada pela era digital, transformou-nos em meros sobreviventes, sempre numa corrida desesperada contra o relógio. André Barata argumenta que a forma como o tempo é gerido hoje serve como um mecanismo de dominação. Estamos, na verdade, subjugados a um sistema que nos obriga a viver num estado constante de competição e alerta, onde a sobrevivência depende da produtividade incessante. Observa que, em vez de vivermos, estamos apenas a sobreviver, atolados em tarefas que poderiam ser automatizadas, enquanto nos desconectamos do mundo à nossa volta. Uma das soluções apresentadas por André Barata é a implementação de um Rendimento Básico Incondicional (RBI), que desvincularia o rendimento do trabalho. Esta proposta visa assegurar que todos tenham as suas necessidades básicas atendidas independentemente da obrigação de trabalhar, permitindo que as pessoas escolham actividades que realmente lhes tragam realização e felicidade. Segundo ele, isso libertaria o trabalho da sua conotação punitiva e com uma actividade de auto-realização e contribuição social genuína. Esta ideia, que pode parecer utópica à primeira vista, encontra precedentes históricos noutras mudanças sociais significativas que, inicialmente, também pareciam inatingíveis, como a educação pública universal e os direitos laborais. André Barata enfatiza que, para romper com a "armadilha da sobrevivência", é necessário um esforço colectivo e a construção de políticas públicas que promovam a justiça social relacionada com o tempo. André propõe, por exemplo, a redução da semana de trabalho para quatro dias como um passo inicial nessa direcção. Além disso, André Barata critica a sacralização do passado e aponta para a necessidade de uma descolonização das nossas interpretações históricas. Argumenta que, para sermos soberanos do nosso tempo, precisamos reavaliar criticamente a nossa história e os símbolos que carregamos, que muitas vezes perpetuam narrativas de opressão e colonialismo. A proposta de André Barata convida-nos a repensar radicalmente a nossa relação com o tempo e o trabalho. Numa sociedade onde "tempo é dinheiro", ele propõe que o tempo deve ser, antes de tudo, vida. O filósofo desafia-nos a imaginar um futuro onde a justiça temporal e o RBI permitam uma vida mais plena, realizada e conectada. Não se trata apenas de uma utopia, mas de um caminho necessário para um desenvolvimento humano mais equilibrado e sustentável. @FE #Desaceleração #Tempo #SociedadeJusta #RendimentoBásico #AndréBarata #JustiçaSocial #Filosofia #VidaPlena

O Verão das Crianças: Um Tempo de Crescimento e Descoberta Julho de 2024 chegou com o seu calor acolhedor e dias longos, trazendo consigo uma sensação de liberdade e a possibilidade infinita para as nossas crianças. É um momento em que o tempo parece desacelerar, permitindo que os mais pequenos explorem o mundo à sua volta e se envolvam numa aprendizagem que vai além das quatro paredes da sala de aula. Neste verão, convido-vos a refletir sobre o que significa realmente oferecer às nossas crianças um período de férias enriquecedor e transformador. A Magia da Descoberta ao Ar Livre Há algo de quase mágico em ver uma criança a correr livremente num campo aberto, a explorar uma floresta ou a construir castelos de areia na praia. Estes momentos são mais do que simples brincadeiras; são oportunidades preciosas para o desenvolvimento físico, emocional e intelectual. O contacto com a natureza não só promove a saúde física através da atividade, mas também nutre a curiosidade inata das crianças, incentivando-as a fazer perguntas e a procurar respostas. Leitura: Um Passaporte para Mundos Inexplorados Enquanto o sol brilha lá fora, os livros oferecem um refúgio onde a imaginação pode voar sem limites. Incentivar a leitura durante o verão é um presente inestimável. Cada livro é uma janela para novos mundos, culturas e ideias, proporcionando às crianças uma compreensão mais ampla e profunda do mundo em que vivem. Mais do que um simples passatempo, a leitura é um meio poderoso de desenvolver empatia, criatividade e pensamento crítico. A Importância do Tempo em Família O verão é também uma época para reforçar os laços familiares. Atividades simples como piqueniques no parque, noites de jogos ou sessões de cinema em casa podem criar memórias duradouras e fortalecer as relações. É nos pequenos momentos que a magia acontece - numa risada partilhada, num abraço carinhoso, numa história contada antes de dormir. Estes são os alicerces sobre os quais as crianças constroem a sua segurança emocional e autoestima. Educação e Tecnologia: Um Equilíbrio Delicado Vivemos numa era digital onde a tecnologia desempenha um papel central nas nossas vidas. No entanto, é essencial encontrar um equilíbrio. O verão oferece uma oportunidade para reduzir o tempo de ecrã e incentivar atividades práticas e interativas. Visitas a museus, centros de ciência e oficinas tecnológicas podem despertar o interesse pelas ciências e pelas artes de maneira envolvente e significativa. É importante lembrar que a educação não acontece apenas na sala de aula; está presente em cada experiência e interação. Nutrição e Saúde: Fundamentos para um Crescimento Saudável Não podemos falar do bem-estar das crianças sem mencionar a importância de uma alimentação equilibrada e de hábitos saudáveis. O verão, com a sua abundância de frutas e legumes frescos, é a estação perfeita para introduzir novos sabores e promover uma alimentação saudável. Além disso, incentivar a prática de desportos e atividades físicas não só ajuda a manter as crianças ativas, mas também ensina-lhes a importância da disciplina e do trabalho em equipa. Cultivando a Empatia e a Solidariedade Por fim, o verão pode ser um momento para ensinar valores importantes como a empatia e a solidariedade. Envolver as crianças em atividades comunitárias ou em pequenos projetos de voluntariado pode ajudá-las a desenvolver um sentido de responsabilidade social e a compreender a importância de ajudar os outros. Neste verão de 2024, que possamos todos, enquanto pais, educadores e membros da comunidade, criar um ambiente onde as nossas crianças possam florescer. Que lhes proporcionemos experiências que alimentem não só a mente, mas também o coração e a alma. Porque é nas pequenas ações do dia a dia que construímos um futuro melhor para todos. AC #Verão2024 #CrescimentoInfantil #Descoberta #TempoEmFamília #Natureza #Leitura #Educação #SaúdeInfantil

Justiça Portuguesa: Uma Avaliação Decadente Estudo do IPPS/ISCTE Revela Profunda Insatisfação com o Sistema Judicial Um estudo recente do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (IPPS) do ISCTE, publicado hoje no Jornal Público, revela um panorama preocupante da justiça portuguesa: 74% dos inquiridos consideram que o sistema funciona "mal" ou "muito mal". A pesquisa, intitulada "Relatório das Políticas Públicas 2024 - Inquérito sobre a Justiça", aponta os juízes, os procuradores do Ministério Público (MP) e os governos como os principais responsáveis por essa avaliação negativa. Segundo os resultados, a percepção da qualidade da justiça piorou ou manteve-se estagnada nos últimos cinco anos. Falta de Confiança e Efetividade: Os Males da Justiça Portuguesa Justiça Portuguesa em Crise: 74% dos Portugueses Consideram o Sistema 'Mau' ou 'Muito Mau. O estudo destaca diversos fatores que contribuem para a insatisfação geral com a justiça portuguesa. Entre os principais pontos, podemos citar: Falta de Confiança: A pesquisa revela uma profunda descrença nas instituições judiciais, com apenas 16% dos inquiridos demonstrando confiança no sistema. Essa desconfiança manifesta-se na percepção de que a justiça não é justa, imparcial ou eficiente. Lentidão e Ineficiência: Os inquiridos também criticam a lentidão dos processos judiciais, com 68% considerando que os casos demoram "demasiado tempo" para serem resolvidos. Essa morosidade gera frustração e insegurança jurídica, além de contribuir para a sensação de impunidade. Erros e Falhas: A pesquisa aponta para a existência de erros e falhas no sistema judicial, com 54% dos inquiridos relatando ter presenciado ou experimentado diretamente algum tipo de erro. Essa realidade corrói a confiança na justiça e gera um sentimento de injustiça. Desigualdade de Acesso: O estudo também evidencia a desigualdade no acesso à justiça, com 42% dos inquiridos afirmando que as pessoas com menos recursos financeiros têm menos chances de obter uma justiça justa. Essa disparidade contribui para a perpetuação de desigualdades sociais e a sensação de que a justiça não é acessível a todos. A Responsabilidade é também dos Juízes e do Ministério Público. A justiça é um pilar fundamental de qualquer sociedade democrática. A atual situação do sistema judicial português, marcada pela insatisfação generalizada, exige medidas muitos urgentes e abrangentes para garantir o acesso à justiça de qualidade para todos os cidadãos. A reforma da justiça deve ser um processo imediato, muito urgente, participativo e transparente, envolvendo a sociedade civil, os profissionais do direito e os representantes do poder público e o estudo também revela que a responsabilidade também é do governo. É preciso construir um sistema judicial moderno, eficiente, imparcial e acessível a todos, que seja capaz de garantir os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e coesa. Somente com um compromisso conjunto e um esforço coletivo será possível transformar a justiça portuguesa e construir um sistema que atenda às necessidades e expectativas do século XXI. #justicaportuguesa #crisedajustica #insatisfacao #desconfianca #morosidade #desigualdade #juizes #MP #governos #reformadajustica #IPPS #ISCTE #SEO #Google

Os Homens Estão Mais Sozinhos? FRAGMENTOS DO DIA No tempo que vivemos, a solidão masculina tem-se tornado um tema cada vez mais frequente nas discussões sociais. Diversos estudos e pesquisas apontam para um aumento no número de homens que se sentem isolados e sem conexões significativas. Mas será que essa é uma realidade absoluta? É preciso analisar a questão com cautela, evitando generalizações simplistas. 2. É verdade que os homens, por questões culturais e sociais, muitas vezes são pressionados a reprimir as suas emoções e a demonstrar a sua força e independência. Essa masculinidade tóxica pode dificultar a construção de relacionamentos íntimos e a expressão "vulnerabilidade", são ambos essenciais para combater a solidão. No entanto, é importante considerar que a solidão não é um problema exclusivo dos homens. As mulheres também sofrem com o isolamento social, por diversos motivos, como a sobrecarga das tarefas domésticas e dos cuidados que têm com os filhos; a pressão para manter uma imagem perfeita nas redes sociais e a dificuldade em encontrar parceiros compatíveis. 3. Não podemos focar-nos em comparações de género; devemos procurar entender as raízes da solidão de forma holística. Fatores como a individualização crescente da sociedade, o declínio das comunidades tradicionais e o aumento do uso da tecnologia, que muitas vezes substitui a interação pessoal, contribuem para o isolamento social. É fundamental que se promova uma cultura que valorize a expressão das emoções, a construção de relacionamentos saudáveis e a procura por ajuda quando necessário. Homens e mulheres precisam sentir-se livres para falar sobre as suas angústias e procurar apoio sem receio de serem julgados. 4. Soluções como grupos de apoio masculinos, campanhas de sensibilização sobre a saúde mental masculina e a promoção de uma masculinidade mais saudável podem contribuir para a diminuição da solidão entre os homens. A solidão, no entanto, não é uma condição permanente. Com o apoio adequado e a mudança de alguns comportamentos, será possível superar esse desafio e a construção de uma vida mais plena com os outros? 5. A responsabilidade pela construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora é de todos nós. Homens e mulheres precisam de trabalhar juntos para criar um ambiente onde todos se sintam valorizados, respeitados, combatendo a solidão. Na essência, a solidão humana reflete a necessidade intrínseca de conexão e compreensão. Cabe a cada um de nós, como parte de uma comunidade global, fomentar a empatia, a escuta ativa e o apoio mútuo, reconhecendo que a superação da solidão começa no momento em que estendemos a mão ao próximo e abrimos o coração ao entendimento. #solidaomasculina #saudementalmasculina #relacionamentos #sociedade #psicologia #sociologia #cultura #bemestar #apoiosocial #gruposdeapoio #masculinidadetoxica #individualizacao #tecnologia #empatia #escutaativa

Juiz Acusado de Aterrorizar Menores no Tribunal: Relação de Lisboa Afasta Magistrado e Órgão Disciplinar Analisa Caso As Mães dos menores que compareceram perante um Juiz, num determinado Tribunal de Lisboa acusam o magistrado de aterrorizar os seus filhos durante as audiências. As denúncias incluem gritos, ameaças e comportamentos inapropriados que teriam causado sofrimento psicológico nas crianças. É permitido pela lei que sejam juízes.... Um dos casos, uma mãe relata que seu filho de 12 anos foi humilhado e intimidado pelo Juiz durante uma audiência de custódia. Segundo ela, o magistrado teria gritado com o menino, chamado de "mentiroso" e ameaçado dizendo-lhe que o enviaria para um instituição. A mãe afirma que o seu filho ficou traumatizado pelo incidente e que agora tem medo de ir ao tribunal. Num outro caso, uma mãe relata que sua filha de 14 anos foi questionada pelo Juiz sobre a sua vida sexual de forma inadequada e constrangedora. Segundo ela, o magistrado teria feito perguntas íntimas à menina na frente de outras pessoas, sem levar em consideração a sua idade e vulnerabilidade. A mãe afirma que a sua filha ficou humilhada e constrangida pelo interrogatório. As denúncias contra o Juiz levaram a Relação de Lisboa a afastá-lo do processo em que as mães e seus filhos estão envolvidos. O magistrado também está a ser investigado pelo Conselho Superior da Magistratura, que é o órgão disciplinar do Poder Judiciário português. O que Diz o Conselho Superior da Magistratura: O Conselho Superior da Magistratura ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. O que Dizem os Especialistas: Os Especialistas em direito da criança e dos adolescentes afirmam que o comportamento do Juiz, se confirmado, é inaceitável e fere os direitos das crianças. Segundo eles, os magistrados devem tratar os menores com respeito, criando um ambiente seguro e acolhedor durante as audiências. O que Dizem as Mães: As mães que denunciaram o Juiz esperam que a justiça seja feita e que o magistrado seja responsabilizado pelos seus actos. Elas também pedem que o Poder Judiciário tome medidas para evitar que casos semelhantes se repitam no futuro. O que Diz a Sociedade: A sociedade portuguesa está a acompanhar o caso com atenção e à espera de uma resposta firme das autoridades. Muitos cidadãos demonstram indignação com o comportamento do Juiz. Este caso é um lembrete importante de que os magistrados também estão sujeitos à lei e que devem ser responsabilizados pelos seus actos. É fundamental que o Poder Judiciário investigue as denúncias com rigor e tome as medidas cabíveis para garantir que a justiça seja feita para as crianças e suas famílias. @Artigo de Opinião #justica #judiciario #juiz #abusopoder #criancas #direitosdacrianca #protecaodacrianca #violenciacontraacrianca #trauma #sofrimentopsicologico #audiencia #tribunal #relacaolisboa #csm #portugal #investigacao #denuncias #afastamento #responsabilidade

Quando a Justiça se Torna Injusta: O Prejuízo do Judiciário na Justiça em Portugal O sistema judicial português, pilar fundamental de uma sociedade justa e democrática, tem a nobre missão de defender os direitos dos cidadãos e garantir a aplicação da lei de forma imparcial. No entanto, em alguns casos, o próprio judiciário torna-se um instrumento de injustiça, causando danos irreparáveis àqueles que nele procuram proteção. Fatores que Contribuem para a Injustiça no Judiciário Português: Diversos fatores podem contribuir para que o judiciário português falhe em sua missão, ocasionando situações de injustiça. Entre os principais, podemos citar: Falhas no Sistema: Lacunas na lei, procedimentos morosos e burocráticos, carência de recursos humanos e materiais, e infraestrutura inadequada são alguns dos problemas estruturais que podem dificultar o acesso à justiça e gerar resultados injustos. Falta de Imparcialidade: A influência de fatores externos, como pressões políticas ou económicas, preconceitos pessoais dos juízes e operadores do direito, e a falta de transparência nos processos levam à decisões injustas e discriminatórias. Erros Judiciais: Interpretações incorretas da lei, falhas na análise das provas, e vícios de forma nos processos resultam em decisões erradas que prejudicam os direitos dos cidadãos. Morosidade: A demora excessiva na resolução dos processos, muitas vezes causada pela sobrecarga de trabalho dos juízes e tribunais, gera insegurança jurídica, priva os cidadãos dos seus direitos e favorece a impunidade. Desigualdade de Acesso: A falta de recursos financeiros para arcar com advogados e custos processuais colocam em desvantagem aqueles que procuram a justiça, perpetuando desigualdades sociais e dificultando o acesso à justiça de qualidade para todos. Consequências do Prejuízo à Justiça: As falhas do judiciário português em garantir a justiça tem consequências graves para a sociedade, como: Perda de Confiança nas Instituições: A descrença no sistema judicial leva à desmotivação para procurar os seus direitos, à proliferação da autotutela e à fragilização do Estado Democrático de Direito. Aumento da Criminalidade: A impunidade e a insegurança jurídica geradas pela morosidade e ineficiência do sistema judicial contribuem para o aumento da criminalidade e da violência. Aprofundamento das Desigualdades Sociais: A falta de acesso à justiça de qualidade para os mais pobres e vulneráveis aprofunda as desigualdades sociais e perpetua a exclusão social. Dano à Imagem do País: A má qualidade da justiça portuguesa gera constrangimento internacional e dificulta o desenvolvimento económico e social do país. Caminhos para um Judiciário Português Mais Justo: Para superar os desafios e construir um judiciário português mais justo e eficaz, é necessário: Reformar o Sistema Judicial: Modernizar a legislação, investir em infraestrutura e recursos humanos, aprimorar os mecanismos de controlo e accountability, e implementar medidas a Inteligência Artificial, até nas decisões, como um guia para o Tribunal, conhecida por todos, para desburocratizar os processos são algumas das medidas necessárias para fortalecer o sistema judicial. Promover a Imparcialidade: Garantir a independência dos juízes e operadores do direito, fortalecer os mecanismos de combate à corrupção, e promover a transparência nos processos são medidas essenciais para garantir a imparcialidade das decisões judiciais e que tanta falta fazem nos Tribunais de Família. Combater os Erros Judiciais: Investir na formação e aperfeiçoamento dos juízes e operadores do direito, fundamentalmente nos Tribunais de Família, melhorar os mecanismos de revisão das decisões judiciais, e promover a cultura da jurisprudência uniforme são medidas importantes para reduzir a quantidade de erros judiciais. Reduzir a Morosidade: Implementar medidas de gestão processual eficiente, investir em tecnologia para agilizar os trâmites processuais, e criar mecanismos para desafogar os tribunais são medidas necessárias para reduzir a morosidade dos processos. Ampliar o Acesso à Justiça: Implementar programas de assistência jurídica gratuita para os mais pobres e vulneráveis, simplificar os procedimentos processuais, e promover a educação jurídica da população são medidas importantes para ampliar o acesso à justiça de qualidade para todos. Construindo um Judiciário Português ao Serviço da Justiça: A construção de um judiciário português mais justo e eficaz é um processo contínuo que exige o compromisso de todos os setores da sociedade: governantes, magistrados, operadores do direito, cidadãos e organizações da sociedade civil. Através do diálogo, da cobrança e da participação social, podemos construir um sistema judicial que cumpra a sua missão de garantir a justiça para todos.