top of page

4718 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Caminhos Maçónicos: Da Era de Nebuchadnezzar à Constituição de Anderson de 1723

    A História Maçónica através dos Séculos: Um caminho desde Nebuchadnezzar até à Constituição de Anderson de 1723 Numa narrativa que transcende os séculos, mergulhamos na intrigante história maçónica escrita nas Constituições de Anderson, desde os tempos do grande monarca Nebuchadnezzar, até aos eventos que culminaram na notável Constituição de Anderson de 1723. Este é um relato cativante que revela as raízes e "evolução da Maçonaria" ao longo de eras repletas de conquistas, guerras e construções monumentais. Da Constituição de Anderson: Capítulo 1: Nebuchadnezzar e a Tentativa Magnífica da Reconstrução Nebuchadnezzar, o grandioso monarca, enfrentou desafios incomparáveis ao tentar elevar a sua Maçonaria à grandiosidade da construção do Templo. Os seus feitos, apesar de impressionantes, encontraram limitações na busca pela perfeição maçónica. A história revela-nos como, após guerrear e queimar o Templo que permaneceu esplêndido por 416 anos, Nebuchadnezzar, em tempos de paz, tornou-se o GRANDE MESTRE-MAÇON. Capítulo 2: Zerubbabel e a Fundação do Segundo Templo Com a influência dos nativos judeus, especialmente sob o reinado do "GRAND CYRUS", Zerubbabel, filho de Salathiel, emergiu como o líder na reconstrução. A fundação da Segunda Templo, embora não tão opulenta quanto a de Salomão, representou a mais regular, simétrica e gloriosa edificação da época. Capítulo 3: A Propagação da Maçonaria por Roma e Além Nos gloriosos dias do Império Romano, "AUGUSTUS CÆSAR", patrono de "VITRUVIUS", desempenhou um papel vital na propagação e elevação da Maçonaria. O seus feitos, como a construção do "TOWER of PHAROS", o quinto das Sete Maravilhas do Mundo, solidificaram a Maçonaria como uma arte respeitada. Capítulo 4: A Constituição de Anderson de 1723 e o Legado Continuado Chegamos à peça central desta narrativa maçónica: a Constituição de Anderson de 1723. Este documento revolucionário, resultante da colaboração entre o reverendo James Anderson e os maçons da época, unificou e formalizou as práticas maçónicas. Um marco que continuou a influenciar e moldar a Maçonaria até aos dias atuais. Esta é a história fascinante de um caminho maçónico que atravessou impérios e eras, deixando um legado de construção, sabedoria e união. A Maçonaria, desde Nebuchadnezzar até a Constituição de Anderson, permanece como uma tradição rica em significado e mistério. #Maçonaria #História #ConstituiçãoAnderson #Nebuchadnezzar #Roma #Zerubbabel

  • Fernando Teixeira Reis: Uma vida de Dedicação à Maçonaria Portuguesa

    Fernando Teixeira Reis: o Caminho da Maçonaria com Paixão e Integridade. É com profunda gratidão e respeito que prestamos homenagem a Fernando Teixeira Reis, uma figura notável cuja dedicação à Maçonaria em Portugal transcendeu fronteiras. Fernando Teixeira Reis foi uma presença marcante desde os primeiros dias da construção da Grande Loja dos Antigos e, mais tarde, um fundador da Grande Loja Nacional Portuguesa, contribuindo ativamente para a fundação e consolidação da Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal. Ao longo de vários anos, Fernando Teixeira Reis ocupou com distinção a posição de Grande Secretário-Geral, uma responsabilidade que desempenhou com notável zelo, competência e um profundo compromisso com os princípios maçónicos. Sob a sua orientação, muitos iniciados, aprendizes, companheiros e mestres passaram pelas câmaras de reflexão, recebendo não apenas instruções rituais, mas também valiosos ensinamentos sobre a filosofia maçónica. Fernando Teixeira Reis, um dos fundadores da Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal, deixou uma marca na Ordem. O seu papel pioneiro ajudou a estabelecer as bases sólidas sobre as quais a Maçonaria floresceu e evoluiu no nosso país. A sua visão estratégica e o compromisso inabalável com os princípios maçónicos fundamentais foram essenciais para a preservação da autenticidade e da integridade da Augusta Ordem. Além das suas contribuições formais, Fernando Teixeira Reis foi uma figura calorosa e inspiradora na comunidade maçónica. O seu espírito fraterno ajudou a construir uma coesão duradoira entre os membros da Ordem, criando uma rede de apoio única que transcendeu as lojas maçónicas. Enquanto celebramos a vida e o legado de Fernando Teixeira Reis, reconhecemos o impacto duradouro da sua liderança e do seu trabalho exemplar. Que sua memória viva, aqui presente, seja um farol que guie e inspire futuras gerações de maçons em Portugal, lembrando-nos sempre da importância de se construir sobre os alicerces sólidos que ajudou a estabelecer. Em cada ritual e em cada reunião maçónica, a presença de Fernando Teixeira Reis. será sentida como uma bússola moral que continua a apontar o caminho para uma Maçonaria autêntica e significativa. É com reverência e gratidão que homenageamos uma personalidade singular que moldou profundamente o tecido da Maçonaria em Portugal. A sua vida foi um testemunho de dedicação inabalável aos princípios maçónicos e ao ideal da construção de uma sociedade mais justa e tolerante. Esta notável figura, cujo nome ressoa nos corredores das lojas maçónicas em Portugal, foi mais do que um maçon dedicado - foi um arquiteto incansável da Maçonaria Regular e Tradicional no nosso país. Não é demais esclarecermos que, desde os primórdios da formação da Grande Loja Nacional Portuguesa, esta alma visionária desempenhou um papel central na sua criação e subsequente desenvolvimento. Ao ocupar a posição de Grande Secretário-Geral ao longo de vários anos, esta personalidade exibiu não apenas um profundo conhecimento dos rituais maçónicos, mas também uma habilidade notável para inspirar e orientar aqueles que procuravam a luz maçónica. Inúmeras vidas foram enriquecidas pelos seus ensinamentos e pela sabedoria partilhada nas reuniões das lojas. Mais do que um líder formal, esta personalidade foi um mentor compreensivo, conduzindo muitos iniciados desde os primeiros passos na Maçonaria até ao auge de serem mestres maçons. O seu legado estende-se além dos corredores das lojas, deixando uma marca indelével na vida de todos os que tiveram o privilégio de chamá-lo de Irmão. Como um dos fundadores da Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal, a sua visão estratégica e o compromisso inabalável foram fundamentais para a afirmação e continuidade dos princípios autênticos da Ordem. Fernando Teixeira Reis foi um construtor, não apenas de templos de pedra, pelo imenso trabalho que teve, mas de uma comunidade maçónica coesa e vibrante. Na sua presença, sentíamos a irmandade que é a espinha dorsal da Maçonaria - um elo que transcende o tempo e o espaço. Em cada compasso e esquadro, a memória deste Irmão permanecerá como um farol, guiando-nos nas jornadas maçónicas que ainda estão por vir. Que o legado que deixou continue a florescer, inspirando gerações futuras a trilhar o caminho da Maçonaria com a mesma paixão, integridade e compromisso. Em cada passo que damos, honramos a luz que o Muito Respeitável Irmão Fernando Teixeira Reis trouxe às nossas vidas maçónicas. Obrigado, Muito Respeitável Irmão Fernando Teixeira Reis. #MaçonariaPortuguesa #LegadoMaçónico #FernandoTeixeiraReis #DedicaçãoMaçónica #GLNP #MaçonariaRegular #MaçonariaTradicional

  • Desvendando a Enigmática Lista Gravada de 1723 das Lojas Maçónicas

    Num emocionante capítulo da rica tapeçaria maçónica, um tesouro há muito perdido emerge das sombras para a luz: a Lista Gravada de Lojas de 1723. Neste percurso fascinante pelos primórdios da fraternidade, as mãos habilidosas de John Pine moldaram um artefato que transcende o tempo. A Descoberta Renovada A busca por este tesouro perdido teve início com a diligência de John Lane, conforme registo na sua obra de 1889, "A Handy Book to the Study of the Engraved, Printed and Manuscript Lists of Lodges of Ancient, Free and Accepted Masons of England...from 1723 to 1814". I Impulsionado pela intuição, Lane pressentia a existência de uma lista anterior à conhecida versão de 1724. Numa reviravolta digna de um conto histórico, uma única cópia da elusiva lista de 1723 emergiu, escondida entre trinta e seis cartas trocadas entre Charles Lennox, o 2º Duque de Richmond, e Martin Folkes. Este tesouro, agora resguardado na Biblioteca da Royal Society, lança uma nova luz sobre os primórdios da Maçonaria. O Enigma Gravado por John Pine Revive Gravada por John Pine, a lista de 1723 revela quarenta e uma lojas em Londres, cada qual com seu horário e local de reunião. John Pine, membro orgulhoso da Horn Tavern Lodge em Westminster e da Globe Tavern Lodge em Moorgate, imortalizou o seu nome no cabeçalho. Sob a orientação do Grão-Mestre da época, o Duque de Wharton, o documento sugere uma janela de produção entre 24 de junho de 1722 e 24 de junho de 1723. Uma Visão Encantadora do Passado Este artefato intrigante, impresso numa única folha quase quadrada, oferece uma visão cativante da vida maçónica no início do século XVIII. Querubins e imagens simbólicas adornam o cabeçalho, ecoando a importância da música e da camaradagem na época. A comparação entre a lista de 1723 e sua contraparte de 1724 revela uma paisagem maçónica dinâmica, destacando a fluidez das atividades ao longo desses doze meses. Do Esquecimento à Preservação Este artefato redescoberto, que repousou nas posses de Bro. Lewis Edwards ao longo dos anos anos, agora ergue-se como testemunho da história contínua de se desvendar a história maçónica. A Royal Society recebeu este tesouro, juntamente com as cartas, em 20 de maio de 2010, garantindo a sua preservação para as futuras gerações de estudiosos e entusiastas maçónicos. Ao desdobrar as dobras do tempo, a Lista Gravada das Lojas de 1723 não apenas ressurge como um artefato histórico, mas como uma janela para o vibrante tecido dos primórdios da Maçonaria, um testemunho de sua evolução e um convite para todos explorarem o profundo legado desta arte milenar. #Maçonaria #História #ArteMaçónica #TesouroPerdido #JohnPine #PrimórdiosMaçónicos

  • Edição Rara de 1784 das Constituições Maçónicas Revela Colaboração Artística e Simbolismo

    Rara Edição de 1784 das Constituições dos Antigos Maçons Livres e Aceites Revela Colaboração Artística e Simbolismo. Londres, Inglaterra - Num fascinante vislumbre das raízes históricas dos Maçons, o Museu e Biblioteca Maçónica do Rito Escocês apresentou uma rara edição de 1784 das Constituições dos Antigos Maçons Livres e Aceites. Esta edição, guardada na coleção do museu com a referência RARE 31.A547 1784, distingue-se não apenas pela sua importância histórica, mas também pela colaboração artística que deu origem ao seu frontispício. O frontispício, uma gravura cativante, é o resultado do talento combinado de quatro artistas. Notavelmente, três destes artistas - Giovanni Battista Cipriani, Thomas Sandby e Francisco Bartolozzi - eram eles próprios Maçons, acrescentando uma camada intrigante de ligação maçónica à obra. A gravura retrata habilmente o interior da "Sala dos Maçons", um edifício projetado por Thomas Sandby e dedicado em 1776 à Grande Loja. A cena retratada na gravura é rica em simbolismo, com figuras alegóricas a flutuar sobre uma mesa. Entre elas, a Verdade segura um espelho, acompanhada pelas personificações da Fé, Esperança e Caridade. Uma figura alada abaixo delas serve como representação da própria Maçonaria. Esta edição rara e o seu frontispício intricadamente desenhado proporcionam uma visão única das tradições maçónicas do final do século XVIII. A colaboração de artistas maçónicos na elaboração desta peça reflete a importância atribuída ao simbolismo e à representação artística dentro da fraternidade. À medida que estudiosos e entusiastas exploram esta edição, obtêm não apenas insights sobre os rituais e crenças históricas dos Maçons, mas também uma apreciação pela destreza artesanal e simbolismo entrelaçados no seu rico tecido. #Maçonaria #HistóriaMaçónica #ArteMaçónica #EdiçãoRara #SimbolismoMaçónico #ColaboraçãoArtística #MuseuMaçónico #RitoEscocês #ThomasSandby #GiovanniBattistaCipriani

  • Escândalo Desmascarado: Supremo Conselho de Portugal Refuta Alegações Falsas de Filiação!

    Supremo Conselho de Portugal Desmente Alegações Falsas de Filiação O Supremo Conselho de Portugal (SCdP) emitiu um comunicado oficial desmentindo veementemente alegações infundadas de filiação. O SCdP tomou conhecimento de que algumas pessoas, de forma errada, afirmam que a sua Loja está associada ao Supremo Conselho de Portugal. Estas alegações, consideradas inteiramente falsas pelo SCdP, envolvem o uso indevido de adereços semelhantes aos praticados pelo Supremo Conselho e a adoção de um nome que se assemelha a uma das Lojas vinculadas a esta Jurisdição. O comunicado, lançado com o compromisso da transparência, integridade e respeito pelas origens e relações maçónicas, visou esclarecer a comunidade maçónica e o público em geral sobre a verdade dos factos. #SCdP #Desmascaração #AlegaçõesFalsas #IntegridadeMaçónica #TransparênciaMoral

  • Choramos a partida do Irmão Fernando Valle - Autarca de Arganil e Engenheiro Florestal

    Com pesar profundo, comunicamos que o nosso estimado Irmão, Fernando Valle da R. '. L.'. Revolução, partiu para o Oriente Eterno. Choremos! Choremos! Choremos! Esperemos! Fernando Valle, autarca de Arganil, deixou-nos aos 48 anos, vítima de uma doença oncológica. Nascido em Coja, no concelho de Arganil, Fernando Valle era neto do fundador do Partido Socialista (PS), também chamado Fernando Valle, e manteve uma ligação contínua com o partido ao longo da sua vida. Engenheiro florestal de profissão, desempenhou, nessa área, diversos cargos. Na esfera política, destacou-se como assessor do Governo socialista nas pastas da Agricultura e das Florestas. Além disso, exerceu funções como deputado municipal na Câmara Municipal de Arganil, sendo candidato do PS à Assembleia Municipal nas últimas eleições autárquicas. Recordaremos Fernando Valle não apenas pelo seu legado político, mas também pela sua dedicação à causa florestal e pelos anos de serviço à comunidade arganilense e, sobretudo, à Arte Real. Expressamos as nossas mais profundas condolências à sua família, amigos e colegas neste momento de luto. Até breve, Muito Querido Irmão Fernando Valle. #FernandoValle #Homenagem #Política #Arganil #EngenhariaFlorestal #Legado #Luto

  • GLNP Anuncia Evento Histórico: Tricentenário das Constituições de 1723 com a Palestra do II GM

    Descubra na GLNP os Mistérios das Constituições de 1723 com o II Grão-Mestre. O próximo evento marcante no cenário maçónico português, os membros da Grande Loja Nacional Portuguesa (GLNP) irão reunir-se para celebrar o Tricentenário das Constituições de 1723, um marco histórico que delineou a trajetória da Maçonaria moderna. O ponto alto deste evento exclusivo será a palestra proferida pelo II Grão-Mestre da GLNP, que liderou a Obediência de 2000 a 2005. Este orador distintivo, dotado de vasta experiência na Maçonaria portuguesa, irá proporcionar uma perspetiva única sobre o legado profundo das Constituições de 1723. Consideradas como um ponto de viragem, as Constituições de 1723, frequentemente atribuídas ao Reverendo James Anderson, marcaram a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa, estabelecendo os princípios fundamentais e rituais que sustentam a Maçonaria moderna. Durante a palestra, os participantes terão a oportunidade de explorar os detalhes e implicações dessas Constituições, desvendando os mistérios por detrás de um documento que moldou a Fraternidade ao longo dos séculos. #GLNP #MaçonariaPortuguesa #Tricentenário1723 #IIGrãoMestre #HistóriaMaçónica

  • As Lojas da Grande Loja Nacional Portuguesa | Maçonaria

    Maçonaria em Portugal : - As Lojas da Grande Loja Nacional Portuguesa A Grande Loja Nacional Portuguesa é uma das principais Obediência maçónicas nacionais. Representam a Maçonaria Regular e Tradicional em Portugal. Em 1996 e após a cisão na Grande Loja Regular de Portugal recriam a Grande Loja Antigos Livres e Aceites Maçons de Portugal. Em 9 de março de 2000 registam oficialmente o nome e a aceitação oficial recai no nome de Grande Loja Nacional Portuguesa. Esta Obediência é composta pelas seguintes Lojas, a saber: D. Afonso Henriques nº 1 Fraternidade nº.2 Mestre Hiram nº. 3 Liberdade nº. 4 Identidade nº. 5 Sabedoria nº. 6 S. Jorge nº. 7 Amizade nº. 8 Trabalho nº. 9 Fernando Pessoa nº. 10 S. Pedro nº. 11 Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia nº. 12 Santiago nº. 13 Iberia Fraternitas nº. 14 David nº. 15 Estrela do Oriente nº. 16 Coríntia nº. 17 Almeida Garrett nº. 18 Dómus nº. 19 Viriato nº. 20 Cavaleiros da Luz nº. 21 José Damião nº. 22, mais a Loja de Investigação Tomás Cabreira. Trabalham nos três primeiros graus simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceite. Campanha: Bebés de 3 e 4 anos levam palmadas. NEM MAIS UMA PALMADA! || Campanha | Pela eliminação dos castigos corporais | #violência #crianças #myfraternity #Lojas #Grande #Loja #Nacional #Portuguesa #Maçonaria #Antigos #Livres #Aceites #Maçons #Porttugal

  • Pourquoi la Grande Loge Nationale Portugaise (GLNP) est reconnue dans le monde ?

    Pourquoi la Grande Loge Nationale Portugaise (GLNP) est reconnue dans le monde et de ce fait est internationale ? PRINCIPES DE LA RÉGULARITÉ MAÇONNIQUE La Grande Loge Nationale Portugaise est une Grande Loge régulière et traditionnel qu'elle se conforme de façon intangible à une règle compatible en tout point aux anciens règlements, us et coutumes de la Franc-Maçonnerie traditionnelle, Constitution d'Anderson de 1723, et par les "Basic Principles" édictés par la Grande Loge Unie d'Angleterre en 1929 et par les "standards of recognition" qui régissent les lois de reconnaissance mutuelle des Grandes Loges américaines et GLUE (France). Ces dispositions ont été établies en référence aux anciens règlements us et coutumes sont appelés Anciens Devoirs ou "Landmarks". - Les premiers manuscrits des Anciens Devoirs sont le Manuscrit Régius et le Cooke (fin du VXe siècle). Ils sont anglais. - Les Anciens Devoirs sont constitués de 2 parties : Une histoire légendaire du Métier, où l'histoire est souvent largement estropiée, mais révélant d'étonnantes références, analogies et symboles à l'origine de nos Rites. Un code d'honneur énonçant des articles de loi réglementant depuis les principes de l'institution avec les qualifications du candidat jusqu'aux amendes pour manquement à la conduite sur le chantier, chez le patron, en passant par les réunions ou assemblées générales annuelles, etc. La référence la plus connue et la plus récente est celle des “Constitutions d'Anderson” dont la première édition remonte à 1723. Conformément à ces Anciens Devoirs, chaque Grande Loge a résumé ceux-ci dans une règle légèrement différente mais analogue d'un pays à l'autre. Ces principes ou Landmarks ne sont pas toujours écrits. La conformité de la Règle aux Anciens Devoirs définit le caractère régulier d'une Grande Loge. La Règle n’est pas la Loi. La loi est la même pour tous. La même société, régie par la Loi, peut renfermer plusieurs ordres et plusieurs règles. Pour fonctionner en ordre, les Francs-Maçons ont besoin d’une règle, à laquelle ils choisissent librement de se soumettre. [...] La Grande Loge Nationale Portugaise [...] La plus pure tradition maçonnique. [...] La Règle qui fonde la GLNP est la règle en douze points. @Texte de 2004 | @ Alain et Pierre Colaneri Artigos Relacionados: CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA Maçonaria - Tomou posse o XIV Grão-Mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa A Maçonaria mundial não é federada | Ensinamentos maçónicos #Pourquoi #Grande #Loge #Nationale #Portugaise #GLNP #Reconnue #Monde #FrancMaçonnerie #GLNP #ReconnaissanceMondiale #EngagementMaçonnique #Fraternité

  • Kant e a Paz Perpétua: Reflexões Iluministas sobre a Política e a Ética

    "À Paz Perpétua" de Kant: Reflexões Profundas sobre a Ética, a Política e o Futuro da Humanidade Na esteira das transformações desencadeadas pela Revolução Francesa, o filósofo Immanuel Kant ofereceu ao mundo uma obra que transcendeu o seu tempo, delineando questões atemporais sobre a ética, a política e o destino da humanidade. Publicado pela primeira vez em 1795, "À Paz Perpétua" não apenas refletia sobre o presente, mas lançava olhares críticos para o futuro. O contexto tumultuado do período do Terror (1793-1794) serviu de pano de fundo para as reflexões de Kant, que procurava não apenas explorar as possibilidades da paz, mas também lidar com o desafio de organizar nações numa federação. O filósofo vislumbrou uma estrutura onde as divergências pudessem ser debatidas sob a égide da lei, evitando assim o flagelo da guerra. Duzentos anos depois, a visão de Kant concretizar-se-ia na forma da Organização das Nações Unidas, instituição forjada após as guerras devastadoras e experiências até então inimagináveis. Este pequeno tratado, enraizado no sistema crítico de Kant, continua a ecoar nas discussões contemporâneas, destacando a relação intrínseca entre a ética e a política no âmbito do direito internacional. O legado de "À Paz Perpétua" permanece vital, desafiando-nos a considerar o que desejamos para o futuro da humanidade. Num mundo marcado por tensões globais e desafios éticos, as reflexões de Kant ressoam como um farol, iluminando o caminho do século XXI para uma convivência mais justa e pacífica. Nesta era de incertezas, as suas palavras ecoam, recordando-nos da necessidade premente de se procurar soluções globais, cultivar a paz e construir um futuro baseado na compreensão mútua. "À Paz Perpétua" de Kant não é apenas um tratado filosófico do passado; é um chamado intemporal para forjar um destino compartilhado em prol da humanidade. #ImmanuelKant #Filosofia #PazPerpétua #Iluminismo #Ética #Política

  • Entre Dogmas e Mistérios: Uma Reflexão Profunda sobre a Fé Católica e a Maçonaria

    Na Encruzilhada das Almas: Uma Odisseia Filosófica entre Fé Católica e a Maçonaria Num palco onde a espiritualidade dança entre os raios da tradição religiosa e os mistérios das práticas maçónicas, a declaração da Igreja Católica sobre a incompatibilidade com a maçonaria convoca-nos a uma reflexão profunda, onde os labirintos da fé e os rios maçónicos se entrecruzam. A decisão eclesiástica e secular, construída como uma muralha erguida ao longo dos séculos, delineia fronteiras rígidas, moldadas por dogmas imutáveis. Contudo, nesta odisseia filosófica, convidamos à contemplação, não apenas das muralhas, mas das paisagens vastas que se estendem para além delas. A Maçonaria, qual viajante sábio, surge como uma senda enigmática que desafia as convenções. No teatro maçónico, as lojas revelam-se como câmaras de reflexão, onde os valores da inclusão religiosa são entoados como um cântico transcendental. A questão não reside apenas na proibição da filiação, mas na proibição da liberdade espiritual, onde a dualidade entre a fé católica e os rituais maçónicos se torna uma sinfonia de possibilidades. Os protagonistas desta saga são aqueles que ousam trilhar simultaneamente as sendas da maçonaria e os caminhos da fé católica. Não como antagonistas, mas como alquimistas espirituais, procurando extrair a essência de uma compreensão mais ampla do divino ou do Princípio Criador. É nesta dualidade que se revelam as matizes mais ricas da condição humana. Num mundo em constante transformação, onde as fronteiras entre crenças desvanecem-se como sombras ao pôr do sol, a necessidade de um diálogo filosófico entre a Igreja Católica e a Maçonaria transcende o simples confronto de ideias. É uma busca conjunta por valores comuns, uma exploração da riqueza na diversidade espiritual que ecoa como um mantra sábio na tapeçaria da existência humana. Neste épico filosófico, convido-vos a navegar pelas profundezas do pensamento, a mergulhar nas águas tumultuosas da dualidade espiritual. Cada linha desta narrativa é uma tentativa de decifrar os enigmas da existência, de desvendar os segredos que se ocultam nas interseções entre fé e razão, entre o conhecido e o mistério, numa busca incessante por uma compreensão mais profunda do que significa ser humano. @ Prancha do II Grão-Mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa, em Setembro do ano 2000 #FilosofiaEspiritual #FéeMaçonaria #ReflexãoProfunda #DualidadeEspiritual #BuscaInterior #ÁlvaroCarva #GLNP #GrãoMestre

  • Entre Dogmas e Liberdade - Relação entre a Fé Católica e a Maçonaria

    Reflexão sobre a Relação entre a Fé Católica e a Maçonaria: Entre Limites e a Liberdade Espiritual. EDITORIAL A recente informação da Igreja Católica proibindo a filiação ativa à maçonaria levanta questões fundamentais sobre a complexa relação entre a fé católica e as práticas maçónicas. Neste cenário intricado, é essencial uma análise profunda que ultrapasse as fronteiras pré-estabelecidas. A firme posição da Igreja, apoiada nos seus dogmas ou doutrinas consolidadas, destaca a alegada incompatibilidade entre a maçonaria e a fé católica. No entanto, o contexto contemporâneo suscita interrogações sobre a inflexibilidade das crenças religiosas e a capacidade de abraçar a diversidade espiritual. A Maçonaria, enquanto defensora da inclusividade religiosa, propõe uma perspetiva diferente. As práticas maçónicas não excluem, mas convidam ao diálogo inter-religioso, desafiam a noção de incompatibilidade absoluta. A controvérsia em torno da proibição da filiação maçónica para católicos levanta a questão da liberdade espiritual. Aqueles que procuram participar simultaneamente na Maçonaria e professar a fé católica argumentam que a dualidade enriquece a sua vida espiritual, proporcionando uma compreensão mais abrangente do divino. Num mundo em constante transformação, onde as linhas divisórias da religião se tornam mais porosas, o diálogo aberto entre a Igreja Católica e a Maçonaria torna-se imperativo. A procura por valores comuns, respeitando a diversidade espiritual, poderia ser um caminho para construir pontes e fomentar uma coexistência harmoniosa. Este momento desafia-nos a transcender as narrativas estabelecidas, a explorar as nuances da fé e da prática maçónica, e a encontrar um terreno comum onde a liberdade espiritual e a compreensão mútua possam florescer. Na Maçonaria, os maçons encontram um espaço onde se sentem verdadeiramente livres, e as proibições externas apenas realçam a importância de preservar esse santuário de liberdade espiritual e reflexão profunda. #FéeMaçonaria #DiálogoEspiritual #ReflexãoProfunda #ReligiãoeFilosofia #LiberdadeReligiosa #InclusividadeEspiritual

  • Comunicado da Grande Loja Legal de Portugal sobre a Recente Posição da Igreja Católica

    COMUNICADO A PROPÓSITO DA RECENTE TOMADA DE POSIÇÃO PELA IGREJA CATÓLICA A Grande Loja Legal de Portugal / Grande Loja Regular de Portugal tomou conhecimento da resposta publicamente divulgada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, datada de 13 de Novembro de 2023, reiterando que "a filiação activa de um fiel à maçonaria é proibida, devido à irreconciliabilidade entre a doutrina católica e a maçonaria”. Esta notificação, em resposta ao pedido de um clérigo filipino, é alinhada em conteúdo com a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé de 1983 e as mesmas Directrizes publicadas pela Conferência Episcopal em 2003. No entanto, mesmo não possuindo um carácter de novidade, não pode a Grande Loja deixar de lamentar a posição assumida e agora aprovada pelo Papa Francisco. Na verdade, na maçonaria regular recusamos nas nossas Lojas ateus e agnósticos, admitindo um número cada vez maior de praticantes das designadas “religiões do livro”, com destaque natural em Portugal para os praticantes da fé católica. Não consideramos que haja qualquer incompatibilidade para um maçon que simultaneamente frequente as sessões de Loja e as missas ou liturgias realizadas pela igreja católica, ou que professe a sua fé religiosa através de outros actos e práticas. Adicionalmente, entende a Grande Loja que a abertura da Igreja a "todos, todos, todos" - como exortou o Papa Francisco nas Jornadas da Juventude em Lisboa – implica naturalmente também a inclusão de todos, e são muitos, os maçons regulares católicos. O trabalho maçónico desenvolvido à glória do Grande Arquitecto do Universo é espiritualmente nobre e dignamente moral, em nada colidindo com a ética cristã. Posto isto, lamentamos a decisão agora anunciada e aprovada pelo Papa Francisco e enviamos um Triplo Abraço Fraternal a todos os maçons regulares católicos, certos de que continuarão a professar a sua fé e a frequentar as suas Lojas com o mesmo espírito de entrega, dedicação e respeito num lugar como no outro. Esperamos que, em breve, a Igreja Católica venha a alterar a sua posição, reconhecendo o papel positivo e fraterno desenvolvido pela Maçonaria Regular para bem da Humanidade, sempre sob a inspiração maior de um ser supremo e divino. Armindo Azevedo Grão-Mestre #GrandeLoja #Maçonaria #IgrejaCatólica #Valores #Inclusividade #Comunicado #Tolerância #Fé #Portugal #GLLP

  • Vaticano Reforça Proibição: Católicos Não Podem Integrar a Maçonaria

    Vaticano Reforça Proibição: Católicos Não Podem Pertencer à Maçonaria. O Dicastério para a Doutrina da Fé, responsável pela promoção e salvaguarda da fé e moral na Igreja Católica, reafirmou recentemente a proibição da filiação de católicos na maçonaria. A decisão, apoiada pelo Papa Francisco, foi comunicada através de uma nota datada de 13 de novembro, assinada pelo cardeal Victor Fernandéz. Esta posição, baseada na falta de conciliação entre a doutrina católica e os princípios maçónicos, foi reiterada em resposta a uma preocupação levantada pelo bispo D. Julito Cortes, de Dumaguete, nas Filipinas, sobre o aumento de fiéis "filiados à maçonaria" na sua diocese. A nota do Dicastério especifica que aqueles formal e conscientemente inscritos em lojas maçónicas, que abraçaram os princípios maçónicos, não podem manter a sua pertença à Igreja Católica. Esta proibição estende-se também a eventuais eclesiásticos envolvidos na maçonaria. Perante esta situação, o Vaticano recomenda que os bispos realizem catequeses em todas as paróquias, esclarecendo a impossibilidade de conciliação entre a fé católica e a maçonaria. O objetivo é fortalecer a compreensão dos fiéis sobre as posições da Igreja e destacar a incompatibilidade percebida entre os ensinamentos católicos e os princípios maçónicos. #Vaticano #IgrejaCatólica #Maçonaria #Fé #Proibição #PapaFrancisco #Incompatibilidade #Religião #Catequese

  • Desvendando as Raízes da Maçonaria: Uma Odisseia pelos Antigos Ofícios e Ciências Místicas

    Desvendando as Raízes Profundas da Maçonaria: Uma Jornada pelas Antigas Tradições e Ciências Místicas Nos Anais da Maçonaria: Um Retorno às Origens A Maçonaria moderna, com seus rituais, símbolos e princípios, tem raízes profundas que se estendem às antigas tradições dos artesãos na Idade Média. Uma exploração das Constituições de Anderson de 1723 leva-nos a uma fascinante jornada pelas confrarias de artesãos conhecidas como 'Collegia' romanos, um elo crucial entre a Maçonaria e as tradições antigas. O Eco dos 'Collegia' Romanos: Artesãos e Templos Sagrados Os 'Collegia' romanos, associações de artesãos na Roma antiga, não eram apenas grupos profissionais, mas centros de aprendizagem e desenvolvimento espiritual. Esses artesãos, engajados na construção de edifícios sagrados e templos dedicados aos deuses tutelares, não apenas melhoravam as suas habilidades, mas também desempenhavam um papel significativo no crescimento espiritual dos seus membros. A Geometria, uma ciência liberal venerada, era parte integrante dessas tradições. Os 'Collegia' romanos realizavam cerimónias de iniciação onde os segredos da arte, gestos e sinais de reconhecimento eram transmitidos aos novos membros. Essas práticas tinham raízes nas tradições gregas, persas e egípcias, especialmente nos "mistérios" partilhados pelas civilizações antigas, como os Mistérios de Eleusis. Da Queda à Ressurgência: A Sobrevivência da Maçonaria Mesmo após o advento do Cristianismo, a Maçonaria persistiu. Vestígios históricos indicam a existência dos 'Collegia' nos séculos VII e VIII, mas a sociedade feudal, com suas próprias dinâmicas, não tolerava profissionais que não juravam lealdade a um líder religioso. Os 'Collegia' eventualmente desapareceram, e seus membros procuraram refúgio em conventos e mosteiros, os únicos centros culturais e de conhecimento numa era mergulhada em obscuridade. A Linhagem Maçónica: Uma Herança de Conhecimento A tradição maçónica foi transmitida de geração em geração. É razoável supor que Adão tenha instruído os seus filhos na Geometria, e personagens como Caim e Sete desempenharam papéis cruciais na perpetuação desse conhecimento. As antigas tradições, amalgamadas com as influências do Egito, foram levadas pelos descendentes de Noé durante a dispersão após a Torre de Babel. A Geometria no Egito: Mitos, Pirámides e Ensino Sagrado O Egito, berço das civilizações antigas, recebeu as tradições maçónicas através de Mitzraim, filho de Ham. A aplicação da Geometria na construção das pirâmides atesta a fusão da ciência e da maçonaria. As inúmeras cidades esplêndidas construídas por Nimrod, após a dispersão, destacam a habilidade maçónica preservada em Shinar e Assíria. Do Deserto ao Templo: Maçonaria nas Mãos de Moisés Durante o êxodo dos israelitas, Moisés, um hábil conhecedor da aprendizagem egípcia, inspirou construtores como Bezaleel e Aholiab para erguerem o Tabernáculo. Embora não fosse de pedra, essa obra-prima arquitetónica, baseada na Geometria, serviu como modelo para o Templo de Salomão. A Proliferação Maçónica: Além das Fronteiras de Canaã Após a posse de Canaã, os israelitas exibiram a sua maestria na Maçonaria, rivalizando com os antigos habitantes. As influências da aprendizagem egípcia foram imortalizadas nas suas fortificações, casas urbanas e palácios. O templo de Dagon em Gaza, uma maravilha arquitetónica dos filisteus, destaca a perícia maçónica desses povos. As Ramificações Globais: Maçonaria nos Reinos de Jafé, Sem e Além Os descendentes de Jafé, que viajaram para as ilhas dos gentios, e os de Sem, especialmente aqueles nas regiões do sul e leste da Ásia, contribuíram para a Maçonaria. A linhagem santa de Sem, incluindo Abraão, propagou a aprendizagem egípcia e a Geometria. @ Texto inspirado nas Constituições de Anderson de 1723 #Maçonaria #HistóriaMisteriosa #AntigosOfícios #TradiçõesEsotéricas #CollegiaRomanos #GeometriaeEspiritualidade #ConstruçãoTemplar #HerançaGlobal

  • Encontro Judicial em São João del Rei: Uma Perspectiva Maçónica

    Tribunal Regional Federal Promove um Evento de Inauguração em São João del Rei. O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), criado em 2021 e sediado em Minas Gerais, está promovendo um evento especial na cidade de São João del Rei. A iniciativa faz parte da inauguração da nova sede da Justiça Federal na região. O evento reúne magistrados e oferece uma experiência única, incluindo hospedagem numa pousada de luxo em Tiradentes, cidade histórica vizinha. O TRF-6 destaca que o encontro visa não apenas à celebração da nova sede, mas também à promoção de discussões construtivas entre os magistrados sobre melhorias no desenvolvimento das atividades judiciais. A Escola da Magistratura do tribunal federal e a Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais (Ajufemg) desempenham papéis importantes, proporcionando uma palestra especialmente destinada aos novos juízes. Além da solenidade de inauguração, os participantes têm a oportunidade de assistir a uma palestra proferida por Cristian Adrian Flores Maldonado, presidente da Confederação Maçónica do Brasil. A palestra é organizada em parceria com a maçonaria, proporcionando uma abordagem única e enriquecedora. A escolha de São João del Rei como local do evento destaca a importância histórica e cultural da região. A pousada em Tiradentes, com seus 74 apartamentos, oferece uma experiência luxuosa aos participantes, com uma diária de R$ 2,6 mil por pessoa durante os três dias do evento. O evento, que começou recentemente, está previsto para continuar até domingo, dia 12. O TRF-6 espera que essa iniciativa fortaleça os laços entre os magistrados, promovendo um ambiente propício para o aprimoramento contínuo da justiça federal. As discussões e aprendizados derivados desse encontro certamente contribuirão para avanços significativos no campo judicial. #TRF6 #JustiçaFederal #EncontroMagistrados #Maçonaria #SãoJoãodelRei #CristianAdrianFloresMaldonado #InauguraçãoJudicial

  • Desmistificando a Maçonaria: Uma Análise Crítica ao Projeto de Lei sobre "Associações Secretas"

    “Associações secretas” Estreou-se a Assembleia Nacional, do ponto de vista legislativo, com a apresentação, por um deputado, de um projeto de lei sobre "associações secretas". De tal ordem é o projeto, tanto em natureza como em conteúdo, que não há que felicitar o atual Parlamento por lhe ter sido dada essa estreia. Antes que dizer-lhe Absit omen!, ou seja, em português, Longe vá o agoiro! Apresentou o projeto o Sr. José Cabral, que, se não é dominicano, deveria sê-lo, de tal modo o seu trabalho se integra, em natureza, como em conteúdo, nas melhores tradições dos Inquisidores. O projeto, que todos terão lido nos jornais, estabelece várias e fortes sanções (com exceção da pena de morte) para todos quantos pertençam ao que o seu autor chama "associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização". Dada a latitude desta definição, e considerando que por "associação" se entende um agrupamento de homens, ligados por um fim comum, e que por "secreto" se entende o que, pelo menos parcialmente, se não faz à vista do público, ou, feito, se não torna inteiramente público, posso, desde já, denunciar ao Sr. José Cabral uma associação secreta — o Conselho de ministros. De resto, tudo quanto de sério ou de importante se faz em reunião neste mundo, faz-se secretamente. Se não reúnem em público os Conselhos de ministros, também não o fazem as direções dos partidos políticos, as tenebrosas figuras que orientam os clubes desportivos ou os sinistros comunistas que formam os conselhos de administração das companhias comerciais e industriais. Embora uma interpretação desta ordem legitimamente se extraia do frasear pouco nacionalista do sr. José Cabral, creio, tanto porque assim deve ser, como pelos encómios com que o projeto foi afagado pela imprensa pseudocristã, que as "associações secretas", que ele verdadeiramente visa, são aquelas que envolvem o que se chama "iniciação", e portanto o segredo especial a esta inerente. Ora no nosso país, caída há muito em dormência a Ordem Templária de Portugal, desaparecida a Carbonária — formada para fins transitórios, que se realizaram —, não existem, suponho, à parte uma outra possível loja martinista ou semelhante, mais do que duas "associações secretas" dessa espécie. Uma é a Maçonaria, a outra essa curiosa organização que, em um dos seus ramos, usa o nome profano de Companhia de Jesus, exatamente como, na Maçonaria, a Ordem de Heredom e Kilwinning usa o nome profano de Real Ordem da Escócia. Dos chamados jesuítas não tratarei, e por três motivos dos quais calarei o primeiro. Os outros dois são: que não creio, por mais razões do que uma, que eles corram risco de, aprovado que fosse o projeto, lhes serem aplicadas as suas sanções; e que não creio por uma razão só, que o Sr. José Cabral tenha pretendido que tal aplicação se fizesse. Presumo pois que o projeto de lei do urgente deputado se dirija, total ou principalmente, contra a Ordem Maçónica. Como tal o examinarei. Não faço, creio, ofensa ao Sr. José Cabral em supor que, como a maioria dos antimaçons, o autor deste projeto é totalmente desconhecedor do assunto Maçonaria. O que sabe dele é até, porventura, pior que nada, pois, naturalmente, terá nutrido o seu antimaçonismo da leitura da Imprensa chamada católica, onde, até nas coisas mais elementares na matéria, erros se acumulam sobre erros, e aos erros se junta, com a má vontade, a mentira e a calúnia, senhoras suas filhas. Não creio que o Sr. José Cabral conviva habitualmente com os livros de Findel, Kloss ou Gould, ou que passe as suas horas de ócio na leitura atenta da Ars Quatuor Coronatorum ou das publicações da Grande Loja de Iowa. Duvido, até, que o Sr. José Cabral tenha grande conhecimento da literatura antimaçónica — Barruel ou Robinson, ou Eckert — tão admirável, aliás, do ponto de vista humorístico. Nem terá tido porventura noção, sequer de ouvido, do artigo célebre do Padre Hermann Grüber na Catholic Encyclopaedia , artigo citado com elogio em livros maçónicos, e em que o douto jesuíta por pouco não defende a Maçonaria. Ora se o sr. José Cabral está nesse estado de trevas com respeito à natureza, fins e organização da Ordem Maçónica, suponho que em igual condição estejam muitos dos outros membros da Assembleia Nacional, com a diferença de que se não propuseram legislar sobre matéria que ignoram. Sendo assim, nem o deputado apresentante, nem os seus colegas de assembleia, estarão, talvez, em estado de medir claramente as consequências nacionais, internas e sobretudo externas, que adviriam da aprovação do projeto. Como conheço o assunto suficientemente para saber de antemão, e com certeza, quais seriam essas consequências, vou fazer patrioticamente presente da minha ciência ao Sr. José Cabral e à Assembleia Legislativa de que é ornamento. Começo por uma referência pessoal, que cuido, por necessária, não dever evitar. Não sou maçom, nem pertenço a qualquer outra Ordem semelhante ou diferente. Não sou porém antimaçom, pois o que sei do assunto me leva a ter uma ideia absolutamente favorável da Ordem Maçónica. A estas duas circunstâncias, que em certo modo me habilitam a poder ser imparcial na matéria, acresce a de que, por virtude de certos estudos meus, cuja natureza confina com a parte oculta da Maçonaria — parte que nada tem de político ou social —, fui necessariamente levado a estudar também esse assunto, assunto muito belo, mas muito difícil, sobretudo para quem o estuda de fora. Tendo eu, porém, certa preparação, cuja natureza me não proponho indicar, pude ir, embora lentamente, compreendendo o que lia e sabendo meditar o que compreendia. Posso hoje dizer, sem que use de excesso de vaidade, que pouca gente haverá, fora da Maçonaria, aqui ou em qualquer outra parte, que tanto tenha conseguido entranhar-se na alma daquela vida, e portanto, e derivadamente, nos seus aspetos por assim dizer externos. Se falo de mim, e deste modo, é para que o Sr. José Cabral e os seus colegas legisladores saibam perfeitamente quem lhes está falando, e que [*]o que vão ler, se quiserem, é escrito por quem sabe o que está escrevendo. Não que o que vou dizer exija profundos conhecimentos maçónicos: é matéria puramente de superfície, da vida externa da Ordem. Exige porém conhecimentos, e não ignorâncias, fantasias ou mentiras. * Começo a valer. Creio não errar ao presumir que o sr. José Cabral supõe que a Maçonaria é uma associação secreta. Não é. A maçonaria é uma Ordem secreta, ou, com plena propriedade, uma Ordem iniciática. O sr. José Cabral não sabe, provavelmente, em que consiste a diferença. Pois o mal é esse — não sabe. Nesse ponto, se não sabe, terá que continuar a não saber. De mim, pelo menos, não receberá a luz. Forneço-lhe, em todo o caso, uma espécie de meia-luz, qualquer coisa como a «treva visível» de certo grande ritual. Vou insinuar-lhe o que é essa diferença por o que em linguagem maçónica se chama «termos de substituição». A Ordem Maçónica é secreta por uma razão indireta e derivada — a mesma razão por que eram secretos os Mistérios antigos, incluindo os dos cristãos, que se reuniam em segredo, para louvar a Deus, em o que hoje se chamariam Lojas ou Capítulos, e que, para se distinguir dos profanos, tinham fórmulas de reconhecimento — toques, ou palavras de passe, ou o que quer que fosse. Por esse motivo os romanos lhes chamavam ateus, inimigos da sociedade e inimigos do Império — precisamente os mesmos termos com que hoje os maçons são brindados pelos sequazes da Igreja Romana, filha, talvez ilegítima, daquela maçonaria remota. Feito assim o meu pequeno presente de meia-luz, entro diretamente no que verdadeiramente interessa — as consequências que adviriam, para o país, da aprovação do projeto de lei do sr. José Cabral. Tratarei primeiro das consequências internas. A primeira consequência seria esta — coisa nenhuma. Se o sr. José Cabral cuida que ele, ou a Assembleia Nacional, ou o Governo, o quem quer que seja, pode extinguir o Grande Oriente Lusitano, fique desde já desenganado. As Ordens Iniciáticas estão defendidas, ab origine symboli, por condições e forças muito especiais, que as tornam indestrutíveis de fora. Não me proponho explicar o que sejam essas forças e condições: basta que indique a sua existência. De resto, têm os srs. Deputados a prova prática em o que tem sucedido noutros países, onde se tem pretendido suprimir as Obediencias maçónicas. Ponho de parte o caso da Rússia, porque não sei concretamente o que ali se passou: sei apenas que os Sovietes, como todo o comunismo são violentamente antimaçónicos e que perseguiram a Maçonaria; e também sei que pouco teriam que perseguir, pois na Rússia quase não havia Maçonaria. Considerarei os casos a Italia, da Espanha e da Alemanha. Mussolini procedeu contra a Maçonaria, isto é, contra o Grande Oriente de Itália, mais ou menos nos termos pagãos do projeto do sr. José Cabral. Não sei se perseguiu muita gente, nem me importa saber. O que sei, de ciência certa, é que o Grande Oriente de Itália é um daqueles mortos que continuam de perfeita saúde. Mantém-se, concentra-se, tem-se depurado, e lá está à espera; se tem em que esperar é outro assunto. O camartelo do Duce pode destruir o edifício do comunismo italiano; não tem força para abater colunas simbólicas, vasadas num metal que procede da Alquimia. Primo de Rivera procedeu mais brandamente, conforme a sua índole fidalga, contra a Maçonaria espanhola. Também sei ao certo qual foi o resultado — o grande desenvolvimento, numérico como político, da Maçonaria em Espanha. Não sei se alguns fenómenos secundários, como, por exemplo, a queda da Monarquia, teriam qualquer relação com esse facto. Hitler, depois de ser ter apoiado nas três Grandes Lojas cristãs da Prussia, procedeu segundo o seu admirável costume ariano de morder a mão que lhe dera de comer. Deixou em paz as outras Grandes Lojas — as que o não tinha apoiado nem eram cristãs — e, por intermédio de um tal Goering, intimou aquelas três a dissolverem-se. Elas disseram que sim — aos Goerings diz-se sempre que sim — e continuaram a existir. Por coincidência, foi depois de se tomar essa medida que começaram a surgir cisões e outras dificuldades a dentro do partido nazi. A história, como o sr. José Cabral deve saber, tem muitas destas coincidências. Como tenho estado a apresentar razões e factos até certo ponto desanimadores para o sr. José Cabral, vou desde já animá-lo com a indicação de um resultado certo, positivo, que adviria da aprovação do seu projeto. Resultaria dele — alegre-se o dominicano! — um grande número de perseguições a oficiais do Exército e da Armada e a funcionários públicos. Perderiam os seus lugares os que não quisessem ter a indignidade de repudiar a sua Ordem. Resultaria, por tanto, a miséria para as suas famílias, onde é possível — e isto é que é grave — que se encontrassem pessoas devotas de Santa Teresinha do Menino Jesus, personagem que ocupa, na atual mitologia portuguesa, um lugar pouco acima de Deus. Resolver-se-ia, é certo, no estilo inesperado do roulement que não rola, o problema do desemprego — para aqueles atuais desempregados bem entendido, que têm por Grão-Mestre Adjunto o sr. Conselheiro João de Azevedo Coutinho. Seriam essas as consequências internas da aprovação do projeto: dois zeros — um para o efeito antimaçónico da lei, outro para a barriga de muita gente. Seriam essas as consequências internas. Vou tratar agora das consequências que adviriam da aprovação do projeto para a vida e o crédito de Portugal no estrangeiro. Esse aspeto da questão, esse resultado, não só possível mas até certo, creio bem que não ocorreu ao sr. José Cabral. Presto homenagem — e a sério — ao seu patriotismo, embora lamente que seja um patriotismo tam analfabeto. * Existem hoje em atividade, em todo o mundo, cerca de seis milhões de maçons, dos quais cerca de quatro milhões nos Estados Unidos e cerca de um milhão sob as diversas Obediências independentes britânicas. Assim, cinco-sextos dos maçons hoje em atividade são maçons de fala inglesa. O milhão restante, ou conta parecida, acha-se repartido pelas várias Grandes Obediências dos outros países do mundo, das quais a mais importante e influente é talvez o Grande Oriente da França. As Obediências maçónicas são potências autónomas e independentes, pois não há governo central da Maçonaria, que é por isso menos «internacional» que a Igreja Romana. Há Obediências Maçónicas que poucas relações têm entre si; há até Obediências que estão de relações suspensas ou cortadas. Dou dois exemplos. A Grande Loja de Inglaterra cortou em 1877, por um motivo técnico, as relações, que ainda não reatou, com o Grande Oriente da França. A mesma Grande Loja cortou, em 1933, as relações com a Grande Loja das Filipinas, em virtude de divergências — cuja natureza não sei mas presumo — quanto à maneira de desenvolver a Maçonaria na China. Assim a Maçonaria necessariamente toma aspetos diferentes — políticos, sociais e até rituais — de país para país, e até, a dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, se houver mais que uma. Dou um exemplo. Há em França três Obediências independentes — o Grande Oriente de França, a Grande Loja de França (prolongada capitularmente pelo Supremo Conselho do Grau 33) e a Grande Loja Regular, Nacional e Independente para França e suas colónias. O Grande Oriente é acentuadamente radical e antirreligioso; a Grande Loja limita-se a ser liberal e anticlerical; a Grande Loja Nacional não tem política nenhuma. Dou outro exemplo. O Grande Oriente de França tem uma grande influência política, mas, exceto através dessa, pouca influência social. A Grande Loja de Inglaterra não se preocupa com política mas a sua influência social é enorme. * Conquanto, porém, a Maçonaria esteja assim materialmente dividida, pode considerar-se como unida espiritualmente. O espírito dos rituais, e sobretudo o dos Graus Simbólicos (nos quais, e sobretudo no Grau de Mestre, está já, para quem saiba ver ou sentir, a Maçonaria inteira), é o mesmo em toda a parte, por muitas que sejam as divergências verbais e rituais entre graus idênticos, trabalhados por Obediências diferentes. Em palavras mais perspícuas, mas necessariamente menos claras: quem tiver as chaves herméticas em qualquer forma de um ritual encontrará, sob mais ou menos véus, as mesmas fechaduras. Resulta desta comunidade de espírito profundo, deste íntimo e secreto laço fraternal, que ninguém quebrou nem pode quebrar, que uma Obediência, ainda que tenha poucas ou nenhumas relações com outra não vê todavia com indiferença o ser esta atacada por profanos. Os maçons da Grande Loja de Inglaterra não têm, como disse, relações com os do Grande Oriente de França. Quando, porém, recentemente surgiu em França, a propósito dos casos Stavisky e Prince, uma campanha antimaçónica, de origem aliás ultrassuspeita, a vaga simpatia, que potencialmente se estava formando em Inglaterra pelos conservadores que atacavam o governo francês, desapareceu imediatamente. O Times, conservador mas acentuadamente maçónico, relatou as manifestações contra o governo francês com uma antipatia que roçou pela deturpação de factos. E há muitos casos semelhantes, como o de certo escritor maçónico inglês, que em seus livros constantemente ataca o Grande Oriente de França, muda completamente de atitude ao responder a uma escritora inglesa antimaçónica, [*]que afinal dissera pouco mais ou menos o que ele havia sempre dito. Nisto tudo, que serviu de exemplos, trata-se de coisas de pouca monta, simples campanhas de jornal, e por certo de atitudes espontâneas e individuais da parte dos maçons que as tomaram. Quando porém se trate de factos maçonicamente graves, como seja a tentativa, por um governo, de suprimir ou perseguir uma Obediência maçónica, já a ação dos maçons não é tão individual e isolada, nem se resume a uma maior ou menor antipatia jornalística. Provam-no diversas complicações, de origem aparentemente desconhecida, que encontrou em países estrangeiros o governo de Primo de Rivera, e que encontraram, e ainda encontram, os governos da Itália e da Alemanha. Esses, porém, são países grandes e fortes, com recursos, de vária ordem, que em certo modo podem contrabalançar aquelas oposições. Vem mais a propósito citar o caso de um país que não é grande nem influente na política europeia em geral. Refiro-me à Hungria e ao que se passou com o célebre empréstimo americano. Aqui há anos, pouco depois da guerra, o governo húngaro decretou a supressão da Maçonaria no seu território. Pouco depois negociava um empréstimo nos Estados Unidos. Estava o empréstimo praticamente feito quando veio da América a indicação final de que ele não seria concedido se não se restabelecessem «certas instituições legítimas». O governo húngaro percebeu e viu-se obrigado a entrar em transações com o Grão-Mestre; disse-lhe que autorizava a reabertura das Lojas, com a condição (que parece do sr. José Cabral) de que nelas pudessem assistir profanos. É escusado dizer que o Grão-Mestre recusou. O governo manteve portanto a «suspensão» das Lojas... e o empréstimo não se fez. Ora isto sucedeu com a Maçonaria americana, que não faz propriamente política nem mantém relações muito intensas com as Obediências europeias à exceção das britânicas. Tratava-se, porém, de uma grande injúria à Maçonaria, e o resultado foi o que se vê. Não venha o sr. José Cabral dizer-me que não precisamos de empréstimo do estrangeiro. Nem só de empréstimos vive o país. Precisa, por exemplo, de colónias, sobretudo das que ainda tem. E precisa de muitas outras coisas, incluindo o não incorrer na hostilidade ativa dos cinco e tal milhões de maçons que, por apolíticos, ainda nos não têm hostilizado. Creio que disse o suficiente para que o sr. José Cabral e os outros srs. deputados compreendam perfeitamente qual pode e deve ser o alcance da aprovação deste projeto na vida e no crédito de Portugal. Antes de acabar, porém, quero dar-lhes uma pequena amostra da espécie de gente em cuja antipatia ativa incorreríamos. Tomarei para exemplo a Grande Loja Unida de Inglaterra, não só pela importância que para nós têm as nossas relações com aquele país, mas também porque qualquer ação dessa Grande Loja — a Loja-Mãe do Universo, com cerca de 450.000 maçons em atividade — arrasta consigo todos os maçons de fala inglesa e todas as Obediências dos países protestantes. Do resto da Maçonaria não é preciso falar. São maçons, sob a obediência da Grande Loja de Inglaterra, três filhos do Rei — o príncipe de Gales, Grão-Mestre Provincial de Surrey, o duque de York, Grão-Mestre Provincial de Middlesex, e o duque de Kent, antigo Primeiro Grande Vigilante. É maçom o genro do rei, conde de Harewood, Grão-Mestre Provincial de West Yorkshire. São maçons o tio do rei, duque de Connaught, Grão-Mestre da Maçonaria inglesa, e seu filho, o príncipe Artur de Connaught, Grão-Mestre Provincial de Berkshire. São maçons, em sua maioria, os fidalgos ingleses, sobretudo os de antiga linhagem. São maçons; em grande número, os prelados e sacerdotes da Igreja de Inglaterra, o clero mais profundamente culto de todo o mundo, a Igreja protestante que mais perto está, em dogma e ritual, da Igreja de Roma. Não prossigo porque já basta... Lembro todavia que os três grandes jornais conservadores ingleses — o Times, o Sunday Times e o Daily Telegraph — são ao mesmo tempo maçónicos... Acabei. Convém, porém, não acabar ainda. Provei neste artigo que o projeto de lei do sr. José Cabral, além do produto da mais completa ignorância do assunto, seria, se fosse aprovado: primeiro, inútil e improfícuo; segundo, injusto e cruel; terceiro, um malefício para o país na sua vida internacional. Não considerei, porque não tinha que considerar, se a Maçonaria merece o mau conceito em que evidentemente a tem o sr. José Cabral e outros que nada sabem da matéria. Esse ponto estava fora da linha do meu argumento. Como, porém, a maioria da gente não sabe raciocinar, pode alguém supor que me esquivei a esse ponto. Vou por isso tratar dele embora protestando contra mim mesmo. Quem sofre com isso é o leitor. A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano — isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época, reage, quanto a atitude social, diferentemente. Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçónico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria — como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não — apresenta diferentes aspetos, conforme a mentalidade de maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa. Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só ideia — a tolerância; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama «doutrina maçónica» são opiniões individuais de maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos eles tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçónico em geral pelas afirmações de maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé. O segundo erro dos antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias — as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue de aqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência em particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou. Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçónicas — baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente — estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério — o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais — que haveria neste mundo senão abominação? Quer o sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Borgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida, em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo), ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muita mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira. Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito — quando, expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio papa — pelo maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellington e Blücher eram ambos maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados — a Entente Cordiale, obra do maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna — o Fausto, do maçom Goethe. Acabei de vez. Deixe o sr. José Cabral a Maçonaria aos maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a antimaçonaria àqueles antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém. Deixe isso tudo, e no próximo dia 13, se quiser, vamos juntos a Fátima. E calha bem porque será 13 de fevereiro — o aniversário daquela lei de João Franco que estabelecia a pena de morte para os crimes políticos. FERNANDO PESSOA #MaçonariaPortuguesa #AssociaçõesSecretas #AnáliseCrítica #LeiPortugal #VerdadesSobreMaçonaria #FernandoPessoa #Fernando #Pessoa

  • Rumo à Iniciação: Descubra o Processo de Adesão à Maçonaria

    Tornar-se Maçon? Um Processo de Iniciação Ritual Para aqueles que procuram entrar na maçonaria, o caminho é marcado por rituais e tradições. Com mais de 18 anos e o desejo de elevar a espiritualidade, a adesão à maçonaria é uma opção que muitos consideram. O processo de ingresso nas lojas maçónicas, que ocorre de forma habitual, envolve três membros da futura loja realizando três entrevistas, conhecidas como "inquéritos". Após a leitura destas perante toda a Loja, o candidato é convidado para um "passeio sob a venda", onde os Irmãos lhe colocam questões adicionais. Se este processo obtiver uma votação favorável, essa pessoa é convocada para a Iniciação, adquirindo o estatuto de Aprendiz. Este ritual de iniciação é uma prática comum em várias Grandes Lojas maçónicas, visando garantir a qualidade e a dedicação daqueles que procuram integrar esta antiga fraternidade. #Maçonaria #Iniciação #Espiritualidade #RitosMaçónicos #Tradições #Fraternidade

  • Confronto Aceso na CNN Portugal: Major-General e Analista Trocam Ofensas nos Estúdios

    Discussão Acesa nos Estúdios da CNN Portugal: Major-General e Analista Envolvidos em Confronto Polémico Na passada segunda-feira, dia 6, uma discussão intensa entre o Major general Agostinho Costa e a analista Helena Ferro Gouveia agitou os estúdios da CNN Portugal. Segundo o 'Correio da Manhã', Agostinho Costa terá proferido ofensas a Helena Ferro Gouveia, chamando-a de "mal-educada, ignorante e feia". Como resposta, a analista atirou um copo de água em direção ao major-general. Helena Ferro Gouveia escolheu justificar a sua reação através das redes sociais, especificamente na plataforma X. Em declarações, afirmou: "Estar na vida pública e manter uma opinião própria tem custos elevados. Como mulher e como pessoa, jamais permitirei que me silenciem ou que tentem cobrir as mulheres com um véu de invisibilidade. Tenho suportado em silêncio uma série de ofensas, nunca dirigidas às minhas ideias ou argumentos, mas sempre à minha pessoa e aparência física. Há dias em que isso dói, dói muito." “E dói porque sei as horas que trabalho, leio, estudo e porque tenho um percurso feito a pulso num mundo de homens. Ver a minha voz “desqualificada” ou “menorizada” porque sou mulher não é uma tentativa de diminuir só a mim mas a todas as mulheres com coragem de ter opinião e de a expressar. Nunca me viram aqui uma palavra ou em lado algum em relação a este homem. Mantive a postura e silêncio. Só que também sou humana". "Se me orgulho de ter atirado água a um misógino? Não me orgulho. Mas depois de ouvir o que ouvi e de suportar tanto, tanto, sou humana. E há dias muito difíceis." A discussão acalorada nos estúdios da CNN Portugal destaca não apenas as tensões profissionais, mas também as dificuldades enfrentadas pelas mulheres neste meio, suscitando um debate sobre as respostas apropriadas a situações de desrespeito e misoginia num ambiente de trabalho televisivo. #CNNPortugal #Confronto #MisoginiaNoTrabalho #HelenaFerroGouveia #AgostinhoCosta

  • O Terceiro Olho e a Maçonaria: uma viagem ao encontro do inefável

    O Terceiro Olho e a Maçonaria: uma viagem ao encontro do inefável Entre os símbolos mais intrigantes da espiritualidade e da tradição esotérica, o terceiro olho  surge como um poderoso arquétipo da consciência expandida. Presente em filosofias orientais como o budismo e o hinduísmo, este símbolo encontrou também eco na Maçonaria , onde é entendido como o olhar interior que conduz o iniciado à descoberta de si mesmo e do que transcende a realidade visível. A Maçonaria, enquanto via iniciática, não se propõe a oferecer respostas fechadas, mas sim a estimular o questionamento e o autoconhecimento , através de rituais simbólicos e ferramentas como a pedra bruta, o esquadro ou o compasso. Estes não são apenas utensílios metafóricos: representam etapas do trabalho interior  que o maçon realiza ao longo da sua jornada, rumo à harmonia entre o corpo, a mente e o espírito. Um caminho de silêncio e contemplação Na tradição maçónica, o inefável — aquilo que escapa às palavras e à lógica — não é ignorado, mas sim acolhido como parte essencial da experiência espiritual . Tal como o amor ou a arte nos tocam de forma inexplicável, também o inefável se revela nas entrelinhas do quotidiano, no silêncio da meditação ou na serenidade da contemplação. O terceiro olho, nesse contexto, é o símbolo da visão que transcende a aparência , do olhar que reconhece o sagrado mesmo no mundano. O Grande Arquiteto e a busca interior A Maçonaria reconhece a existência de um princípio criador, designado como o Grande Arquiteto do Universo . Esta entidade, porém, não é definida por dogmas religiosos. É antes uma expressão do absoluto , uma realidade suprema que cada iniciado é convidado a procurar, segundo a sua fé ou filosofia pessoal. Neste processo, o terceiro olho é visto como a faculdade espiritual que permite perceber a verdade além das dualidades — bem e mal, luz e sombra, razão e intuição. Mais do que uma doutrina, uma prática viva Num mundo cada vez mais ruidoso e disperso, a Maçonaria oferece um espaço de recolhimento e disciplina , onde o conhecimento não é imposto, mas construído através da experiência. A abertura do terceiro olho não acontece por acaso — exige preparação, introspeção e coragem para enfrentar a escuridão interior. Tal como os operários da lenda de Hiram Abiff, os maçons são construtores do seu próprio templo, pedra a pedra, gesto a gesto. Uma viagem pessoal com impacto universal Procurar o inefável é, no fundo, procurar o nosso lugar no universo. A Maçonaria ensina que a verdadeira sabedoria não se impõe, conquista-se . E essa conquista começa quando ousamos parar, escutar o silêncio e abrir os olhos — não os físicos, mas o terceiro olho, que habita no centro do ser. Quando esse olhar desperta, percebemos que o inefável não é um destino longínquo, mas um estado de presença, de plenitude, onde o mistério deixa de ser um obstáculo e passa a ser um companheiro de jornada. Representação do Terceiro Olho na Tradição Maçónica #Maçonaria #TerceiroOlho #Espiritualidade #Autoconhecimento #Inefável #Rituais #FilosofiaEsotérica #Consciência #Simbologia #Misticismo

  • Emmanuel Macron Celebra os 250 Anos da Maçonaria no Grand Orient de France

    Emmanuel Macron Visita o Grand Orient de France para Celebrar o 250º Aniversário da Maçonaria. Emmanuel Macron, o presidente da França, tem uma visita marcada ao Grand Orient de France na próxima quarta-feira, num evento especial que celebra os 250 anos desta instituição maçónica. Durante a sua visita, o presidente francês planeia participar em conversas com diversas Grandes Lojas, onde se espera que aborde tópicos sensíveis, incluindo a legislação sobre o fim de vida. Esta visita notável faz de Emmanuel Macron apenas o terceiro presidente em exercício da República Francesa a fazer uma visita oficial ao Grand Orient de France, localizado na Rue Cadet, em Paris. O objetivo principal desta visita é marcar o 250º aniversário desde que as lojas maçónicas decidiram adotar o nome de Grand Orient. O Palácio do Eliseu relatou que o Presidente Macron deseja expressar o reconhecimento da República Francesa por esta instituição, destacando a importância da maçonaria na construção da República, particularmente durante o período da Terceira República. Durante a sua visita, Emmanuel Macron explorará os templos Lafayette e Corneloup, e participará num almoço oferecido pelo Grão-Mestre do Grand Orient, Guillaume Trichard. O evento contará com a presença de líderes de várias Grandes Lojas maçónicas, incluindo a Grande Loja de França, a Grande Loja Nacional Francesa, o Droit Humain, a Grande Loja Feminina de France e a Grande Loja Tradicional e Simbólica Opéra. A visita de Emmanuel Macron ao Grand Orient de France representa um momento histórico de reconhecimento da influência duradoura da maçonaria na política e na sociedade francesa. A cerimónia comemorativa do 250º aniversário promete ser um marco na história da maçonaria em França. #EmmanuelMacron #Maçonaria #GrandOrientdeFrance #250Anos #VisitaPresidencial #HistóriaFrancesa

bottom of page