Fonte; enlacejudio
Data: 18/04/2021
O rabino israelense Eliyahu Mali, 60 anos, foi atacado fisicamente neste domingo por árabes israelenses em uma rua da cidade de Yafo, fato que foi documentado em uma fotografia amplamente divulgada nas redes sociais.
De acordo com depoimento de testemunhas oculares do ataque ao Canal 12 de notícias, a origem do ataque foi a intenção do Rabino Mali, chefe de uma Yeshiva, de adquirir uma propriedade na área para o benefício da instituição educacional religiosa.
Assim que o Rabino Mali saiu para a rua, um grupo de residentes locais árabes israelenses que se opunham à aquisição teria cercado ele e outra pessoa da Yeshivá, gritando com eles.
Enquanto os dois (NT: O rabino e seu acompanhante) começaram a registrar o incidente com seus celulares, o Rabino Mali foi atacado, segundo o depoimento. Dois sujeitos na casa dos 30 anos foram presos pela Polícia de Israel logo em seguida.
Após o ataque, o rabino e seu companheiro voltaram para a Yeshiva. Embora a agressão não tenha sido considerada grave para a integridade do Rabino Mali, ele posteriormente foi ao Hospital Ikhilov para se submeter a uma série de exames.
A Polícia informou que abriu uma investigação para esclarecer os antecedentes e as circunstâncias do ocorrido.
De acordo com o portal Kikar Hashabat, o Rabino Mali é conhecido na comunidade religiosa sionista e mudou-se para Yafo, onde estabeleceu uma Yeshiva, após viver 30 anos no assentamento de Bet El na Judéia e Samária (NT: hoje chamada Cisjordânia para motivar ataques contra Israel).
A agressão gerou condenações nas redes sociais. Juntando-se às críticas, o chefe do partido Yamina, Naftali Bennett, escreveu em sua conta no Twitter: “O Estado de Israel não é um shtetl (NT: pequenas cidades do Leste Europeu onde judeus vivem segregados em guetos e proibidos de se defenderem das agressões e intimidações intermináveis que lá ocorriam) onde judeus podem ser atacado.
“A violência severa e flagrante contra o Rabino Eliyahu Mali, chefe da Yeshiva Hesder em Jaffa, é uma desgraça e uma desgraça nacional.
“Estamos testemunhando uma série de ataques de desordeiros árabes contra judeus observadores da Torá e Mitzvot de forma deliberada e antissemita.
“A Polícia e o sistema judiciário devem agir duramente contra as manifestações de anti-semitismo e intimidação em nosso país e impor penas severas contra esses crimes de intimidação”, concluiu.
O incidente ocorre poucos dias após outro ataque semelhante. Na noite da última quinta-feira, dentro de um vagão do metrô de superfície da cidade de Jerusalém, um jovem palestino deu um tapa de repente e sem motivo em um jovem ortodoxo, momento que foi filmado por outro palestino a bordo.
O vídeo foi divulgado nas ,redes sociais e atraiu duras críticas em Israel. No dia seguinte, a Polícia informou a prisão do suposto sujeito que registrou o momento.
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