História - D. José Trazimundo Mascarenhas
Foi um jovem português que recebeu uma herança inesperada quando o seu pai faleceu em 1806.
Além do título de nobreza e bens deixados pelo pai, o príncipe regente D. João concedeu-lhe em 17 de maio de 1811 os títulos e bens da Coroa que seus antepassados desfrutaram, com dois suplementos adicionais em setembro de 1814 e abril de 1815.
Aos dezesseis anos, em 8 de maio de 1818, juntou-se ao Regimento de Infantaria n.º 4 como cadete.
Foi promovido a alferes do Regimento de Infantaria n.º 1 em 10 de dezembro de 1820. Além disso, em 14 de fevereiro de 1821, casou-se com D. Maria Constança da Câmara, uma dama da Ordem de Santa Isabel. Posteriormente nomeada dama de honra das rainhas D. Maria II, D. Estefânia e D. Maria Pia.
Ela era filha de D. Luís Gonçalves da Câmara Coutinho Pereira de Sande, o 11.º senhor das Ilhas Desertas, de Regalados, e do morgado da Taipa. D. Maria Constança da Câmara também era casada com D. Maria de Noronha, filha dos 7.os, condes dos Arcos.
Em 1820, o jovem nobre foi nomeado ajudante de campo do general Sepúlveda, líder da revolução liberal.
Permaneceu no estado-maior até à queda do governo constitucional. No entanto, em maio de 1823, quando o movimento da Vilafrancada ocorreu, recusou-se a aderir.
Consequentemente, foi colocado no 7.º Regimento de Cavalaria, de guarnição em Torres Novas.
Comments