O Congo no tempo de Leopoldo II e a Maçonaria.
Durante o reinado do rei Leopoldo II da Bélgica, o Congo era uma colónia belga conhecida como Congo Belga.
O período do domínio de Leopoldo II é frequentemente lembrado pela sua política brutal e opressiva em relação aos povos congoleses, incluindo o trabalho forçado e a violência extrema.
A Maçonaria, uma fraternidade secreta que promove a igualdade, a liberdade e a fraternidade, também estava presente no Congo na época de Leopoldo II.
A presença da Maçonaria no Congo remonta ao final do século XIX, quando várias lojas maçónicas foram estabelecidas no país.
No entanto, a relação entre a Maçonaria e Leopoldo II não era clara.
Enquanto Leopoldo II era membro da Maçonaria, a sua política de opressão e exploração no Congo contrastava com os ideais de igualdade e liberdade que a Maçonaria promovia.
Além disso, muitos líderes africanos que lutaram pela independência do Congo eram membros da Maçonaria, e alguns deles foram perseguidos por Leopoldo II.
A presença da Maçonaria no Congo também pode ter contribuído para o desenvolvimento de uma elite educada e politicamente engajada, incluindo alguns dos primeiros líderes políticos do Congo.
No entanto, essa elite frequentemente colaborava com as autoridades coloniais belgas e pode ter sido vista pelos congoleses como traidores de sua causa.
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