À excepção do grau eminentemente cavalheiresco de Sublime Príncipe do Real Segredo, que coroava o edifício, esta fundação utilizava os graus procedentes de França.
Foi Henry Andrew Francken, Deputado e Grande Inspector de Etienne Morin na América do Norte, que fez uma transcrição dos rituais da Maçonaria de Perfeição que constituem hoje uma preciosa referência para a prática do Rito Escocês Antigo e Aceite.
A Maçonaria de Perfeição estava assim dirigida por um Soberano Grande Consistório criado em virtude das Constituições e Estatutos de 1762, chamados de Bordéus, que haviam sido elaborados segundo o patrocínio de Frederico II, rei da Prússia. Há dúvidas na qualidade histórica deste documento, mas para a história do Rito ele existe. Apesar de haver um conjunto de elementos que permitem sustentar a autenticidade deste documento.Procurava-se assim, estabelecer um documento fundador a fim de restabelecer a Antiga Maçonaria conservando-se dessa forma os santos mistérios. Promovia-se a noção de Ordem e organizava-se harmoniosamente os diversos graus praticados.
Em 1801, em circunstâncias que os historiadores não esclareceram, criou-se em Charleston, Carolina do Sul, o primeiro Supremo Conselho de Soberanos Grandes Inspectores Geral do trigésimo terceiro e último grau do Rito Escocês Antigo e Aceite. Este acontecimento foi dado a conhecer por uma simples circular datada de 04 de Dezembro de 1802. Anunciava-se a criação do Supremo Conselho, com base nas Grandes Constituições, chamadas de Berlim, ratificadas em 1786 por sua Majestade o rei da Prússia.O seu primeiro presidente, ou Grande Comendador foi John Mitchel, figurando como co-fundadores o conde Grasse-Tilly – e que fundou pouco tempo depois o Supremo Conselho de França (1804) – e Noël Delahogue, de entre outros.
O conde Grasse-Tilly foi o Presidente e Grande Comendador do Supremo Conselho de França e membro do Supremo Conselho dos Estados Unidos desde 1802.
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