Maçons Unem-se em Defesa da Ação de Neiva no Caso do Computador
Numa das últimas reuniões, ocorrida a 9 de maio, à porta fechada, numa sala do Grande Oriente Lusitano, um dos temas abordados foi a polémica em torno do computador do adjunto de João Galamba, que está a envolver o Serviço de Informações de Segurança (SIS) e Neiva da Cruz.
Nesse encontro, que tinha como desafio abordar "Europa, uma Nova Era" em comemoração ao Dia da Europa, alguns dos presentes, além de discutirem este assunto, aproveitaram, conforme admite Paulo Nora, para defender o 'irmão' maçónico, que assumiu ter sido ele a ordenar que os seus agentes recuperassem o computador que Frederico Pinheiro, o adjunto do ministro João Galamba, tinha na sua posse.
Para eles, tal intervenção enquadra-se nas competências dos serviços de informação e segurança nacional, e não deve ser vista como um favor prestado a um membro do Governo de António Costa.
"Está em causa matéria classificada do Estado e isso é competência dos serviços de informação e de segurança nacional, que defendem o Estado de Direito democrático", afirma o gestor e líder da Loja Europa, que, apesar de ser militante do PSD, critica a posição de Luís Montenegro, acusando-o de não ter nesta questão "sentido de Estado", ao contrário de António Costa.
A questão da intervenção do SIS tem gerado reações por parte de vários partidos políticos, que exigem explicações.
O PSD pediu esclarecimentos a António Costa sobre a atuação do SIS e admitiu mesmo a possibilidade de criar uma comissão de inquérito para analisar a ação dos serviços secretos.
"A ideia geral manifestada pelos maçons é a de que concordam com a posição de Neiva da Cruz e de António Costa", diz ainda Paulo Nora, que foi iniciado na maçonaria nos anos 90.
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