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Maçonaria - A propósito dos maçons de RIO

Maçonaria - A propósito dos maçons de RIO

(O texto é longo, não se incomodem...)


Mora nos anais da História o facto de que desde o séc. XVII as organizações maçónicas inglesas recrutaram membros entre o clero.


Da génese formal da dita Maçonaria ninguém pode negar a mão do pastor presbiteriano James Anderson que redigiu a “constituição dos maçons livres” (1723), depois traduzida por Benjamim Franklin (1734). Nela se lê que um maçon «nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso».


De Roma, logo a 28 de Abril de 1738, o papa Clemente XII publicou um primeiro anátema na “In eminenti apostolatus specula”, condenando e proibindo relações ou participações nas Sociedades dos Pedreiros Livres. O ódio cresceu até ao Código de Direito Canónico de 1917, cujo cânone 2335 decretava que quem se inscrevesse na seita maçónica “incorre “ipso facto” na excomunhão reservada “simpliciter” à Santa Sé”.


O texto vaticano mais explícito sobre a inconciliabilidade entre Igreja católica e maçonaria é a “Declaratio de associationibus massonicis” da Congregação para a Doutrina da Fé (26 de Novembro de 1983) assinada pelo então cardeal Joseph Ratzinger, mais tarde eleito papa. Estavam já todos esclarecidos, quando o cardeal Ravasi afirmou “Deve-se, além disso, superar a atitude de certos ambientes integralistas católicos que – para atingirem alguns expoentes inclusive hierárquicos da Igreja que a eles desagradam – recorrem à arma da acusação apodítica de uma sua pertença maçónica.


Em conclusão, como escreviam já os bispos da Alemanha, é preciso ir além da «hostilidade, ultrajes, preconceitos» recíprocos, porque «em relação aos séculos passados melhoraram e mudaram o tom, o nível e o modo de manifestar as diferenças» que ainda continuam a existir claramente.”, escreveu o Cardeal Gianfranco Ravasi no “Il Sole 24 Ore", 14.2.2016 sob o título, «Caros irmãos maçónicos».


Provavelmente é este o problema de Rio, para atingir alguns expoentes que a ele desagradam recorre à arma da acusação apodítica de uma pertença maçónica, como profetizou o cardeal Ravasi em 2016. Bem esgalhado Rio, igual a Março de 1314, mas sem fogueira...


@HC, ateu, não dos mais estúpidos, mas garantidamente, dos outros estúpidos logo a seguir...


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