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Judaísmo: - Neste «Shabat» há uma leitura especial por ser o «Shabat de Sucót» | Artigo

Porção Semanal da Torá: Shemót (Êxodus) 33:12-34:26


Neste Shabat há uma leitura especial por ser o Shabat de Sucót. Esta porção inclui o pedido de Moshe a D’us, pedindo para entender como Ele interage com o mundo, e o recebimento das segundas Tábuas com os Dez Mandamentos. D’us revela os 13 Atributos de Misericórdia, os quais sempre invocarão Sua misericórdia e depois relata ao Povo Judeu quais transgressões específicas são especialmente prejudiciais ao crescimento espiritual e quais mitsvót preservam e aumentam nossa grandeza espiritual.

Também lemos a Meguilá de Kohelet (Eclesiastes) neste Shabat. Ela relata incríveis enfoques em relação à natureza e ao propósito da vida. Foi escrita pelo Rei Salomão, que é considerado o homem mais sábio que já existiu no mundo. É necessário, para compreendê-la corretamente e extrair seus profundos significados, acompanhá-la com algum comentarista clássico da Torá. É lida no Shabat de Sucót, para contrabalançar qualquer excesso de indulgência, ou seja, para colocar a vida na correta perspectiva: a futilidade dos prazeres materiais e a eternidade dos prazeres espirituais.

Em Simchá Torá lemos a porção semanal de Vezót HaBerachá para completar o livro Devarim, e assim, toda a Torá. Esta porção se inicia com a benção de Moshe, logo antes de sua morte, para o Povo Judeu e cada Tribo em particular. Depois Moshe sobe ao Monte Nevó, onde o Todo-Poderoso lhe mostra a terra que o Povo Judeu iria herdar. Moshe falece e é enterrado em um lugar desconhecido. O Povo Judeu fica de luto por 30 dias. A Torá conclui com as seguintes palavras: “Nunca mais aparecerá para Israel um profeta como Moshe, que conversava com D'us face a face”.

Ao final da leitura de cada livro da Torá, a congregação declama, alto e em uma só voz, “Hazák, Hazák, V'nithazek”, que significa “Seja forte, seja forte, e fortaleçamo-nos!” Este é o eterno ‘grito de esperança’ Judaico. Depois começamos a leitura do livro Bereshit (Gênesis), simbolizando que a Torá, realmente, não tem começo nem fim, é eterna e assim é o nosso envolvimento com Ela.


Fonte: Meor HaShabat



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