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Grande Oriente Lusitano Receberá "Não" Quanto à Realização da Conferência no Parlamento ?

Pedido para Conferência Maçónica Suscita Debate na Assembleia da República.

Uma questão sensível sobre a possível realização de uma conferência maçónica na biblioteca do Parlamento tem gerado um debate aceso na Assembleia da República.


O pedido do Grémio e do Grande Oriente Lusitano enfrenta a perspetiva de uma resposta negativa por parte das autoridades, apesar do facto do seu tema se centrar estritamente na base teórica da ordem e não ter qualquer ligação com assuntos parlamentares ou políticos.

A Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias transferiu recentemente a responsabilidade de avaliar o pedido do presidente da Assembleia da República para o Grupo de Trabalho para os Assuntos Culturais.


A solicitação, que se refere à utilização da biblioteca do Parlamento para sediar uma conferência maçónica agendada para fevereiro de 2024, provocou um debate sobre a separação entre o pedido da Maçonaria Liberal e a política.

O presidente da Assembleia da República, encaminhou a solicitação para a comissão apropriada a fim de avaliar se é apropriado ceder o espaço parlamentar para um evento que não tem relação direta com os procedimentos parlamentares ou a governação política.


A questão tem gerado divergências entre os membros do Parlamento, que debatem os limites da influência do Grémio e do Grande Oriente Lusitano nas instituições públicas.

Os defensores da realização da conferência argumentam que a Maçonaria é uma ordem centenária, historicamente reconhecida pelo seu compromisso com princípios filosóficos e humanitários, que vão para além do âmbito político. Afirmam que o evento proposto visa apenas promover a discussão académica e filosófica, sem qualquer conotação política.


Por outro lado, alguns legisladores expressam preocupações sobre a transparência e a separação entre o Grémio e o Grande Oriente Lusitano e as instituições governamentais, alegando que a concessão do espaço no Parlamento poderia ser interpretada como uma concessão de influência indevida.

O Grupo de Trabalho para os Assuntos Culturais terá a tarefa delicada de pesar estas considerações e tomar uma decisão final sobre se a biblioteca do Parlamento será disponibilizada para a conferência maçónica, que será realizada em fevereiro de 2024.


Esta questão promete continuar a gerar discussões nos corredores da Assembleia da República nas próximas semanas.


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