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Experiência dos judeus sefarditas durante o Holocausto

Holocausto


No estudo do Holocausto, a compreensão das diversas comunidades judaicas que foram afetadas é essencial para a obtenção de uma visão completa dos eventos históricos.


Judeus sefarditas: - Seguindo as estimativas, menos de 3% dos judeus exterminados durante o Holocausto eram de origem sefardita, totalizando entre 160.000 e 200.000 indivíduos.


No entanto, essa percentagem é significativa quando consideramos que os sefarditas representavam cerca de 44% da população judaica na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.


Extermínio: - As comunidades sefarditas na Europa, incluindo a Holanda, Itália e nos Balcãs, foram aniquiladas durante o Holocausto. Especificamente, a cidade de Salónica, que era o epicentro da cultura sefardita, perdeu mais de 98% de sua população judaica, com mais de 48.000 pessoas exterminadas.


Bulgária: - Embora muitos judeus sefarditas tenham perecido durante o Holocausto, cerca de 50.000 judeus búlgaros, a maioria deles sefarditas, foram salvos graças à negativa do governo búlgaro de deportar judeus com nacionalidade búlgara.


Comunidades sefarditas europeias durante a Segunda Guerra Mundial


Esse ato de coragem salvou a vida de muitos indivíduos e é um exemplo da complexidade do Holocausto e da variedade de experiências vividas pelas comunidades judaicas e maçónicas.


No que diz respeito à população sefardita atual, é importante notar que o número de 1,2 milhões pode ser mais preciso do que a estimativa de 3,5 milhões oferecida por alguns meios de comunicação, que pode incluir descendentes de conversos.

É crucial que os historiadores se concentrem em obter dados precisos e detalhados para melhor compreender a história das comunidades judaicas em todo o mundo.


Recorda-se, que Durante a Segunda Guerra Mundial, as comunidades sefarditas europeias foram profundamente afetadas pelos horrores do Holocausto e pelas políticas nazistas de perseguição e extermínio de minorias étnicas e religiosas.


Os sefarditas são judeus que descendem da comunidade que viveu na Península Ibérica durante a Idade Média, antes de serem expulsos pelos reis católicos em 1492.


Após a expulsão, muitos sefarditas estabeleceram-se noutros países, onde fundaram comunidades florescentes e preservaram a sua cultura, língua e tradições.


No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial, as comunidades sefarditas na Europa enfrentaram uma ameaça sem precedentes à sua sobrevivência.


Milhares de sefarditas foram presos, deportados e assassinados pelos nazistas e seus colaboradores em toda a Europa ocupada.


Na França, por exemplo, cerca de 11.000 judeus sefarditas foram deportados para campos de concentração e extermínio, incluindo o famoso campo de Auschwitz-Birkenau. Muitos dos que conseguiram escapar da prisão foram forçados a esconderem-se, mudar as suas identidades e viver em constante medo de serem descobertos.


Sim, durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 11.000 judeus sefarditas foram deportados da França para campos de concentração e extermínio em toda a Europa ocupada pelos nazistas.


Morreram Maçons no Holocausto:- O campo de Auschwitz-Birkenau, em particular, foi responsável pela morte de milhões de pessoas, incluindo judeus, ciganos, homossexuais, prisioneiros políticos e maçons.

Muitos dos judeus sefarditas que conseguiram escapar da deportação foram forçados a esconderem-se, mudar as suas identidades e viver com um medo constante de serem descobertos e mortos pelos nazistas e seus colaboradores.


Além disso, os sefarditas também foram vítimas da política de expulsão e confisco de propriedades por parte do regime nazista. Na Grécia, por exemplo, as comunidades sefarditas foram especialmente visadas pelas autoridades nazistas, que confiscaram as suas casas, lojas e bens, deixando muitos sem nada.


No final da guerra, as comunidades sefarditas da Europa estavam devastadas e muitos dos seus membros foram mortos. Aqueles que sobreviveram foram forçados a reconstruir as suas vidas do zero, muitas vezes em países estrangeiros e distantes das suas origens culturais.


No entanto, apesar da adversidade, muitos sefarditas conseguiram manter a sua identidade cultural e religiosa, preservando as suas tradições e passando-as de geração em geração.


Hoje, as comunidades sefarditas e maçónicas em todo o mundo são um testemunho vivo da resiliência e da capacidade humana de resistir à opressão e à injustiça.


Bibliografia:

  • Gilbert, M. (1987). The Holocaust: A History of the Jews of Europe During the Second World War. Henry Holt and Company.

  • Haaretz. (2015). The little-known story of the Jews of the Greek Isles. https://www.haaretz.com/jewish/.premium.MAGAZINE-the-little-known-story-of-the-jews-of-the-greek-isles-1.5401485

  • Toledano, J. (2019). The Sephardic Diaspora. Routledge.

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