Era uma vez um homem chamado Alexander, que era um verdadeiro narcisista.
Ele era obcecado com a sua própria aparência e conquistas, frequentemente gabando-se delas para qualquer um que o quisesse ouvir.
Alexander tinha três filhos, mas ele via-os como extensões de si mesmo, em vez de pessoas separadas.
Sempre que seus filhos alcançavam alguma coisa, Alexander assumia o crédito dos filhos e usava as conquistas dos filhos para aumentar o próprio ego.
Ele contava a todos que os seus genes eram responsáveis pelo sucesso deles e como ele os havia criado para serem tão excecionais.
Os seus filhos sentiam que nunca eram bons o suficiente por conta própria. E que só tinham valor na medida em que refletiam para o pai o seu sucesso.
Alexander também era muito crítico dos seus filhos, apontando constantemente os seus defeitos e diminuindo-os na frente dos outros.
Ele contava aos amigos como estava desapontado com as notas ou as frágeis habilidades atléticas dos filhos, fazendo-os se sentirem envergonhados e sem valor.
À medida que ficavam mais velhos, os filhos de Alexander começaram a afastar-se dele.
Eles ressentiam-se à sua maneira como ele os tratava, sendo objetos, em vez de pessoas, e estavam cansados de nunca conseguirem atender os seus padrões impossivelmente altos.
Alexander não conseguiu entender o motivo dos seus filhos não quererem mais estar perto dele, mas nunca parou para considerar que seu próprio comportamento poderia ser o problema.
No final, Alexander ficou sozinho com a própria imagem, incapaz de enxergar além do próprio narcisismo.
Os seus filhos seguiram em frente e viveram vidas plenas, livres do peso do ego do pai.
Eles aprenderam que a verdadeira felicidade vem de dentro, não da validação externa ou da aprovação dos outros.
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