Desvendando os Mistérios Maçónicos no Père-Lachaise: Uma Jornada Fascinante.
O cemitério do Père-Lachaise, em Paris, é muito mais do que um local de descanso eterno. É uma verdadeira expedição por 40 hectares de história e arte funerária.
Explorando as Sepulturas Maçónicas no Cemitério Père-Lachaise: Uma Aventura Misteriosa
Enquanto caminhamos por entre as suas alamedas, conhecemos Sylvain, um apaixonado pela "funerária maçónica", que nos guia com entusiasmo e partilha connosco as suas descobertas.
Sylvain conhece cada recanto desse famoso cemitério parisiense.
Túmulos de Figuras Notáveis: Maçons Famosos e as Suas Sepulturas Emblemáticas
Charles Voisin: O Maçon Desconhecido do Século XIX e o Seu Túmulo Intrigante
No meio de milhares de sepulturas, Sylvain já catalogou cerca de 400 que pertencem a maçons, famosos ou desconhecidos.
Começamos nossa jornada na sepultura de um maçon do século XIX, Charles Voisin, localizada na 66ª divisão, próxima ao túmulo de Jules Vallès.
Este local é verdadeiramente único, pois está repleto de símbolos maçónicos que não encontramos em nenhum outro lugar: o compasso e o esquadro, o delta luminoso, o aperto de mão maçónico, cordões de amor (corda com nós), ramos de acácia e muitos outros.
Auguste Blanqui: Um Revolucionário que pertencia a Três Lojas e um Túmulo como Arte
Entre as sepulturas mais notáveis, encontramos a do revolucionário Auguste Blanqui, que foi membro de três lojas maçónicas simultaneamente.
O seu túmulo comovente, representando um velho anarquista nu coberto por um lençol esculpido com dobras harmoniosas por Jules Dalou, é uma verdadeira obra de arte.
Também paramos diante do túmulo muito reverenciado do escritor Oscar Wilde, que morreu na miséria em Paris em 1900, após ser condenado por homossexualidade na Grã-Bretanha.
Em seguida, exploramos o columbário***, que durante muito tempo foi proibido pela Igreja e onde a cremação foi uma luta laica.
Aqui e ali, as placas revelam os compromissos maçónicos do passado, muitas vezes pelo discreto símbolo do compasso e do esquadro.
Com um pouco de paciência, descobrimos uma placa magnífica em estilo Art Déco, que homenageia Francis Nicolas, falecido em 1920.
Entre as personalidades famosas, encontramos Achille Zavatta, um artista circense que era discreto sobre sua filiação ao Grande Oriente e à loja Esmeralda, frequentada principalmente por membros do mundo circense.
Não podemos deixar de mencionar a "Montée" ao muro dos Federados, uma peregrinação que acontece todos os anos no 1º de maio.
Muitos maçons, bem como outros personalidades laicas, prestam a homenagem aos mortos da Comuna de Paris, mesmo que esse evento tenha dividido, na época, o Grande Oriente da França.
Com cerca de 150.000 maçons na França, um terço dos quais pertencem ao Grande Oriente da França, essas visitas organizadas pelo Museu da Maçonaria são a oportunidade perfeita para descobrir a herança maçónica no coração de Paris.
Para obter mais informações sobre as visitas organizadas, você pode consultar o site Museefm.org. ***: - Cavidade subterrânea em que alguns povos antigos colocavam as urnas funerárias.
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