Tensões na Maçonaria Portuguesa: Ameaças de Expulsões e 'Abate de Colunas'
A Maçonaria Liberal em Portugal está a enfrentar um período de agitação devido a tensões crescentes entre os membros e a liderança da Grande Oriente.
O Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), Fernando Cabecinha, emitiu recentemente uma série de comunicados que levantaram preocupações entre os irmãos maçons.
Os problemas começaram a surgir em dezembro do ano passado, quando algumas lojas maçónicas não responderam a um pedido do Grão-Mestre Cabecinha.
Numa tentativa de pressionar as lojas a agirem, o Grão-Mestre invocou o Art.º 143º do Regulamento Geral do GOL, que prevê a expulsão de membros da organização e o 'abate de colunas'. No entanto, essa manobra de coação não teve o efeito desejado.
A situação agravou-se ainda mais este ano, quando Cabecinha emitiu om outro comunicado em setembro. Neste, ele expressou o seu descontentamento com a falta de resposta das lojas e anunciou a sua intenção de aplicar o Art.º 143º do Regulamento Geral do GOL.
O Grão-Mestre deu um prazo de 30 dias para que as lojas informassem a sua posição sobre a possível iniciação, filiação ou regularização de pessoas do género feminino na organização.
Essas ações e ameaças têm causado divisões e tensões significativas na Maçonaria Liberal Portuguesa.
Muitos membros estão preocupados com o futuro da organização e as implicações dessas medidas. As lojas e os maçons estão atualmente divididos em relação a essas questões delicadas.
A situação continua a evoluir, e muitos estão a aguardar ansiosamente para ver como a liderança e os membros da Maçonaria Liberal em Portugal vão lidar com essas tensões crescentes.
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