A Grande Loja Soberana de Portugal foi confrontada com notícias vindas a público nos últimos dias que, de alguma forma, atingem a sua dignidade Maçónica e a dignidade de cada um dos seus membros, pretendendo misturar a sua acção com questões externas que lhe são completamente alheias.
As referidas notícias, antes de mais, pretendem pôr em causa a “Soberana”, enquanto entidade fraterna e espiritual, e a Maçonaria em geral, o que em pleno regime Democrático, conquistado pelos militares de Abril, é muito difícil de admitir.
Ou seja: a ideia que se veicula publicamente é a de que a Maçonaria não é séria.
No entanto, aquilo que as notícias referem nada têm a ver com a “Soberana”, cuja actuação vai exactamente em sentido contrário, sob todos os pontos de vista.
A Grande Loja Soberana de Portugal afirma – se pela sua solidariedade para com os “sem – abrigo”; para com as crianças; para com os mais carenciados; e pelo seu apoio a uma educação holística, garantindo publicamente a sua determinação em contribuir para um Mundo melhor, na procura do homem novo, portador de uma consciência renovada, que seja capaz de determinar a construção de uma nova Ordem Mundial.
Sendo essa a vontade de todos seus Obreiros jamais faria sentido que se envolvesse em práticas contrárias aos motivos da sua criação
Por isso garantimos que tudo faremos para que o Ministério Público leve a bom termo as suas averiguações, relativamente à “Soberana”, ficando desde já ao seu dispor para prestar os esclarecimentos julgados necessários.
Procuraremos cumprir o desígnio de Fernando Pessoa que afirmava ser necessário “combater, sempre e em toda a parte, o fanatismo, a tirania e a ignorância”.
A Grande Loja Soberana de Portugal Lisboa, 15 de Outubro de 2022
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