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Bater transmite que a lei do mais forte prevalece. Não educa, apenas pune as crianças

Bater deixa marcas, transmite que a lei do mais forte prevalece, que a força resolve conflitos. Não educa, apenas pune, seja qual for a intensidade e o contexto.


O que fica na cabeça dos mais novos?


Palmadas ou qualquer castigo físico são sempre de evitar, segundo Jorge Rio Cardoso, professor universitário, autor de vários livros na área da Educação.


Duas palmadas são mais do que duas palmadas, é a mensagem que passa e as marcas que ficam.


O modelo do medo, do receio de represálias físicas, a lei do mais forte. Quem manda pode punir.


“Há autores que veem nesta educação o prenúncio de violência doméstica”, comenta. “


Um castigo parece, e é, uma vingança: ai bateste no teu irmão? Partiste o vaso da vizinha? Então vai já para a cama, sem comer sobremesa e ainda vais levar duas palmadas.


” Uma palmada é sempre uma agressão. E não só. “


A aplicação de castigos físicos passa a ideia errada de que os problemas se resolvem com violência”, refere Jorge Rio Cardoso.


@ N.M.

Bater transmite que a lei do mais forte prevalece. Não educa, apenas pune. | Crianças
Bater transmite que a lei do mais forte prevalece. Não educa, apenas pune. | Crianças
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