"A tradição deve ser transmitida, mesmo que de forma aparentemente árida, pois assim ela poderá se propagar em suas palavras e doutrinas. Muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos, isto é, muitos pertencem a fraternidade e tem seus méritos por isso, estes serão naturalmente formatados, repetirão sinais, toques e palavras, saberão de cor o significado dos símbolos, mas a verdadeira formação vem de dentro, é individual, e por isso estes são sempre em menor número".
Um comentário In "conhecimento maçónico" prancha de MPS sobre "Formar ou Formarar Maçons".
Obs:
A tradição é importante porque ajuda a perceber qual é o lastro comum e porque chegámos aqui, e para futuro qual deve ser a evolução na continuidade.
E a simbologia é importante, porque resume conceitos e princípios para melhor os explicar. Mas nem a maçonaria é religião, nem os símbolos sagrados.
Essa de serem "muitos os chamados e poucos os escolhidos" é mais uma importação bíblica das muitas erradas com que a maçonaria foi "enxameada" e retirados fora do seu contexto.
A maçonaria não é nenhuma vocação nem chamamento de cariz religioso, mas um método de aperfeiçoamento individual, segundo uma determinada ética universal e com recurso a uma simbologia particular, praticada segundo um ritual próprio, em que se é introduzido através de uma iniciação.
É isto que a distingue ("definere", limitar do resto) da religião, da filosofia, da moral, dos métodos de aperfeiçoamento individual.
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