A crítica doce
A Torá diz: “Reprove seu amigo (quando ele faz algo errado) e não carregue seu pecado”.
Nós podemos deixar de criticar um amigo pelo medo de perder sua amizade. Então, estaremos mais interessados em nós mesmos do que no bem estar de nosso amigo.
Dificilmente isto é considerado uma boa amizade.
Um médico teve cinco internações no hospital por problemas com alcoolismo. Seus registros médicos foram falsificados pelos seus colegas para “protegê-lo” de uma exposição desagradável.
Ele quase cometeu suicídio, então parou de beber.
Ele ficou muito zangado com seus amigos por terem acobertado seu problema. Uma exposição menos tardia do seu vício poderia tê-lo levado a um tratamento.
”Meus amigos quase me mataram com suas bondades”, ele disse.
Tanto sendo uma pessoa comum ou um líder comunitário, ao ver pessoas dirigindo-se na direção errada, não se pode ser indulgentes com elas, acobertando-as.
Se deixarmos de reprovar, você “carregará seu pecado”.
Será que eles ficarão bravos connosco por criticá-los?
Talvez. Mas esta raiva será eventualmente substituída por gratidão, quando eles perceberem que você tinha seus melhores interesses em seu coração.
Se você agir, pensando apenas no curto prazo, eles podem até gostar de você por um momento, mas ficarão ressentidos com você no longo prazo.
Como sempre constatamos, pessoas sábias procuram enxergar no longo prazo.
@ Rabino Nissin Katri
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