Não há “o problema da Maçonaria” porque elas são várias e bem dispares, meu caro Pacheco Pereira.
É evidente que não se pode ser expert em tudo e o Pacheco Pereira que é expert no PCP (não o sendo), visivelmente não é um expert quanto às Maçonarias!
Por exemplo, não havia formalmente Maçonaria em Portugal em 1970 mas o meu pai viu o funeral pago pela Maçonaria. Nesse ano, o meu tio Oliveira Valença, ele também Maçon, Republicano e Socialista, o que releva a atividade na altura verdadeiramente clandestina da Maçonaria, sobrevivente ao golpe da lei fascista que ilegalizou; Fernando Pessoa e Norton de Matos denunciaram!
Nesse tempo e após 48 anos de fascismo (aceite para vergonha delas pelas potencias ocidentais como se viu também na Grécia e nas Espanhas, que na altura ninguém via como una) é bem natural que tenha havido um tempo de unidade maçónica, mas que nunca noutro tempo aconteceu.. desde que há Maçonaria moderna em Portugal (porque também houve outra a Operativa, a construtora de Templos neste canto ocidental europeu).
Vale a pena ler ‘Uma História da Maçonaria em Portugal’ de António Ventura, ou o variadíssimo material maçónico e esotérico do meu Mestre, José Manuel Anes, para entender enfim razoavelmente tal!
Daí que seria essencial que qualquer lei se não queira fazer no luso parlamento, motivo de chacota global atendesse a tal, como devera atender às variadíssimas igrejas católicas existentes, além das restantes cristianíssimas (ou não) igrejas, que, por cá, e mundo fora pululam (como em algumas das católicas) com Mestres Maçons no seu seio.
E pior teria de atender aos n Maçons adormecidos de Norte a Sul, de Leste a Oeste, deste país, de lusa e pagã origem e que continuam filosoficamente Maçons, se desencantaram e agem individualmente ou em Lojas Selvagens (eu estive adormecido de 1999 até à bem pouco tempo, mas nunca deixei de agir maçonicamente em todo esse tempo e é verdade que o fiz, assumindo publicamente a minha condição de Maçon; e, por tal, também assumi a luta do dr. Jonas Savimbi e da sua Unita (havia-as várias), pela Liberdade, pela Democracia, por uma Justa Distribuição da Riqueza Angolana, por entre os Angolanos )
Porque é um Dever maçónico intervir pelo Povo, com o Povo, para o Povo, e não só o da sua Nação; e, assim o fiz, em Angola e em Portugal.
Mas note-se, são também mais que muitas as associações, instituições e grupos informais de forte impato social, económico e politico das várias igrejas católicas; de cá, umas mais; outras bem menos papistas/vaticanistas; umas fascistas; outras, nem pensar, que no terreno organizacional dos católicos se digladiam muitas vezes, de forma bem veemente. É sabido que controlam desde a eleição de um presidente de Junta de Freguesia à de popó de Cavaco Silva, para o congresso do PSD, que o elegeu. E o colocou PM e, depois, PR, à indigitação e não só, de Marcelo Rebelo de Sousa para PR
Claro já referi em outros textos, desde bancos, como também refere Pacheco Pereira, às associações de empresários católicos
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@Joffre António Justino
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