Ao observarmos o comportamento humano, o que mais se salienta e torna-se interessante é o modo pelo qual o homem manifesta a imensa atração por tudo aquilo que lhe seja secreto ou sigiloso... e desde os tempos mais remotos essas duas palavras despertaram na humanidade uma imensa curiosidade ou espírito investigativo de ter o privilégio de saber ou conhecer algo mesmo que estivesse desabilitado ou desautorizado a conhecê-lo.
E o próprio avanço da civilização e suas grandes descobertas sempre tiveram o cunho investigativo pelo desconhecido.
Eça de Queiroz, escritor português sabiamente definiu a curiosidade como o instinto que leva alguns a olhar pela fechadura e outros a descobrir a América.
Vivemos dias onde o acesso as informações é algo fabuloso. Vivemos prenúncios da era de Aquários – A era da informação. Deparamos em nossos bolsos na tela de nossos aparelhos celulares uma gama infinita de informações que se descortinam através da pesquisa pela internet. O universo nas palmas de nossas mãos.
Tanto pela internet ou se qualquer um de nós que, de forma mais tradicional, se dirige a qualquer livraria do seu bairro se depara com livros e títulos maçônicos os mais variados, desde o aprendiz a assuntos dos altos graus, tudo acessível a qualquer leitor e por uma bagatela.
Sendo que a grande imensidão dos não iniciados leem e não compreendem bulhufas daquilo com o que acabaram de se deparar. São conteúdos que na grande maioria das vezes exigem um prévio conhecimento de algo que você só aprendera no seio de uma loja justa, perfeita e regular.
A verdadeira maçonaria e "O Grande Segredo" fabuloso da maçonaria está escrito nas entrelinhas e não se aprende nesse tipo de literatura, mas sim na sua convivência e participação frequente em uma loja. Aí sim você entenderá e descobrirá o mistério ocultado a muitos e desvendado apenas aos buscadores incansáveis e fiéis. Não censuro ao não-iniciado buscador ávido de conhecimento, mas rogo pela prudência e pela cautela em sua busca ou pesquisa, pois nessa senda existem muitos lobos usando as peles de ovelhas, os predadores de aventais que criam orientes ao seu bel prazer e alimentados por suas vaidades pessoais, abusando da credulidade dos incautos e desavisados.
Aos irmãos de loja peço que sempre que nos depararmos com alguém interessado em adentrar em nossa ordem possamos dirimir suas dúvidas e auxiliá-lo dentro da máxima discrição maçônica do cabível e assim desmistificar o conhecimento coletivo a respeito de nossa Sublime Ordem, ou não.
@Samuel Aroldo