Franco lançou, mais uma vez, a nuvem da verve antimaçónica
Em setembro e outubro de 1975, nos seus últimos discursos públicos, o caudilhíssimo Franco lançou, mais uma vez, a nuvem da verve antimaçónica que o traumatizou desde a infância de Ferrol, falando tanto no "contubernio judeo-masónico" como na "conspiración masónica".
Pouco depois, dava-lhe o badagaio e garrateou-se menos. Mas a nuvem passou a fronteira, chegou a Subripas e subiu para a Boavista. Ainda hoje nos polui e tem clientes, especialmente nos merceeiros e nos consultores da mercearia, sempre de livro de contas e de preços da cunha na ilharga.
São incapazes de compreensão face ao transcendente, desde o plural dos divinos aos mistérios antigos, como as eternas aspirações do iniciático, nomeadamente o pré-cristão e o iluminista. Nem reparam que são mesmo franquistas...
Autor: @ J. M.